Meio Ambiente

Polícia Ambiental finaliza estratégias de fiscalização para piracema em MS

Bruno Chaves | 03/11/2013 11:54
Ao todo, 329 policiais atuarão nos rios de MS (Foto: Divulgação/PMA)
Ao todo, 329 policiais atuarão nos rios de MS (Foto: Divulgação/PMA)

Devido ao período de defeso para a proteção da Piracema nos rios de Mato Grosso do Sul, a PMA (Polícia Militar Ambiental) finaliza estratégias para fiscalizar os rios do território estadual a partir de meia noite de amanhã (4).

Segundo informações da assessoria de imprensa da polícia, o período de fiscalização se estenderá até o dia 28 de fevereiro de 2014, em todos os locais. Na Bacia do Rio Paraguai será permitida a pesca de subsistência para o morador ribeirinho, que pode capturar peixe de até 3 kg, ou um exemplar, não podendo comercializar de forma alguma.

Estratégias – Por meio de fiscalização com inteligência, a PMA tem conseguido evitar que pescadores atuem nos rios do Estado durante a Piracema. O objetivo da corporação é manter os peixes vivos nos rios para que eles cumpram sua função natural de reprodução.

Como nos anos anteriores, o efetivo da PMA será de 329 policiais, lotados em 25 subunidades em 18 municípios. Este esquema especial já começa com a manutenção dos policiais que estão desde o dia 25 de outubro trabalhando na operação pré-piracema.

A polícia montará Postos Avançados nas principais cachoeiras e corredeiras nos rios do Estado para monitorar os cardumes. Os postos serão montados nos seguintes locais: Cachoeira Branca (Rio Verde) – Água Clara; Cachoeira do Sossego (Rio Aquidauana) – Rochedo; Cachoeira do Rio Anhanduí – Santa Rita do Pardo; Cachoeira do Serrano (Rio Aquidauana) – Aquidauana; Cachoeira das Palmeiras (Rio Taquari) – Coxim; Barra do rio Aquidauana com o Miranda – Município de Miranda; Parque Estadual Várzeas do Ivinhema – Parque – Jateí; Cachoeira do Salto Pirapó – Rio Amambai – (Amambai).

Permissão de pesca – Nos lagos das Usinas do Rio Paraná é permitida a pesca de 10 kg de pescado mais um exemplar de peixes não nativos da bacia e exóticos como Tucunaré, Curvina, Porquinho, Tilápia etc. A medida vale somente nos lagos das Usinas do Rio Paraná.

Para o pescador profissional não há limite de cota para a captura das mesmas espécies, porém, não se podem utilizar petrechos de emalhar. Somente, molinetes, linhadas, caniços simples e carretilhas. O pescador deve respeitar 1.500 metros de distância das barragens das usinas. Nesses locais e para essas espécies será permitida a pesca embarcada ou desembarcada.

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