Meio Ambiente

PMA multa mais um proprietário por crime ambiental em destino sustentável

Mariana Castelar | 03/06/2016 17:11
Área afetada medida pelo GPS atingiu 64 hectares (Foto: assessoria/PMA)
Área afetada medida pelo GPS atingiu 64 hectares (Foto: assessoria/PMA)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou uma advogada e pecuarista de 64 anos em R$ 3,2 milhões por degradação de nascentes e matas ciliares de afluentes do rio da Prata. A fazenda Boa Vista, espólio da fazenda Aurora, fica às margens BR -267, em Bonito - distante 257 km de Campo Grande.

A área afetada medida pelo GPS atingiu 64 hectares. De acordo com os policiais, foi constatado a criação de gado dentro de área de preservação permanente, sem cercamento das áreas protegidas dos córregos Sucuri e Barreiro, em um perímetro de 10 km. Por conta da falta de proteção, os gados estavam pisoteando e degradando as áreas de matas ciliares, resultando em erosões nas imediações e de margens dos cursos d’água, assoreando os córregos e deixando a água mais escura.

As atividades irregulares foram interditadas e a proprietária da fazenda, que reside em Campo Grande, foi autuada administrativamente e multada em R$ 3.196.541, e responderá por crime ambiental por destruir área de preservação permanente. A pena de prisão chega de um a três anos.

A pecuarista foi notificada e terá de apresentar plano de recuperação da área degradada, junto ao órgão ambiental. O caso será encaminhado ao Ministério Público para possível abertura de ação civil pública de reparação dos danos ambientais.

Depois do prefeito da cidade Leonel Lemos (PT do B), esta é a terceira autuação realizada pelos policiais, que estão investigando outras propriedades suspeitas de irregularidades.

pecuarista foi notificada e terá de apresentar plano de recuperação da área degradada, junto ao órgão ambiental (Assessoria/PMA)
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