Meio Ambiente

PMA investiga mortandade de peixes em córrego na região da Gameleira

Mariana Lopes | 30/11/2012 12:45
Além do produto poluente, o córrego está bastante sujo (Foto: Reprodução SBT MS)
Além do produto poluente, o córrego está bastante sujo (Foto: Reprodução SBT MS)

Diante da denúncia de que peixes estavam morrendo no córrego Anahnduí, próximo à região da Gameleira, em Campo Grande, a Polícia Militar Ambiental investiga a causa da mortandade e, na manhã desta sexta-feira (30), realizou a segunda vistoria no local para tentar encontrar o provável ponto de lançamento do produto que poluiu a água.

De acordo com a PMA, curimbatás de quase três quilos foram encontrados boiando no córrego, e a mortandade teria sido provocada por um lançamento pontual de algum produto poluente. A principal suspeita da Polícia é de que sejam resíduos de fossa que foram despejados por alguma empresa do ramo.

Foi recolhida amostra da água do córrego que será entregue à Imassul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) para a análise dos poluentes. O caso também será encaminhado à Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista).

Contudo, de acordo com o assessor de comunicação da PMA, Major Ednilson Queiroz, mesmo com a coleta da água, o exame pode ser prejudicado por causa da demora na análise do conteúdo. “Quanto mais tempo leva para analisar, menores são os resquícios que ficam”, explica o major.

curimbatás foram encontrados boiando no córrego Anhanduí(Foto: Reprodução SBT MS)
PMA recolheu amostra da água para encaminhar à Imasul (Foto: Reprodução SBT MS)

O risco de mais mortandade no córrego é praticamente zero, segundo o major. “Ainda não localizamos a fonte de lançamento, mas dá para afirmar que foi pontual, pois se fosse algo constante ainda estaria morrendo peixe, e não é o caso, ou seja, não poluiu o córrego todo”, afirma Queiroz.

Na região onde os peixes foram encontrados boiando também há muita sujeira, como garrafas pet e outros dejetos. A PMA recebe denúncias de crimes ambientais pelo telefone (67) 3357-1500.

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