Meio Ambiente

Para divulgar ‘Boas Praticas’ ONG lança cartilha sobre Expedição no Pantanal

Viviane Oliveira | 22/11/2012 21:44
Por do sol na região do Pantanal. (Fotos: reprodução do material da Expedição Pantanal)
Por do sol na região do Pantanal. (Fotos: reprodução do material da Expedição Pantanal)
Arara vermelha posa para foto.

Para divulgar ‘Boas Praticas’ e de que é possível produzir e ao mesmo tempo conservar o Pantanal, um grupo de quatro pessoas participou durante cinco meses da Expedição Pantanal realizado em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Na manhã desta quinta-feira (22) a equipe do Instituto SOS Pantanal divulgou e lançou um kit contendo três cartilhas sobre as Boas Práticas pantaneiras, e um box contendo seis vídeos informando os aspectos culturais, sociais, econômico e ambientais.

A caravana, que começou em julho e terminou em dezembro do ano passado, mapeou iniciativas voltadas à sustentabilidade na região da Bacia do Alto Paraguai. A equipe de campo levantou informações que vão ajudar a identificar as ‘Boas Práticas pantaneiras’ desenvolvidas no Pantanal Brasileiro.

O grupo dividiu a expedição em nove rotas: Mirada, Cáceres e Cuiabá no estado do MT, Bonito, Corumbá, Porto Murtinho, Estrada Parque Pantanal e Aquidauana.

Durante o percurso o grupo visitou pecuaristas, proprietários de pousadas, grandes fazendas, instituição de pesquisas, universidade federais e estudo em áreas do Pantanal.

A coordenadora da expedição, Lucila Egydio, afirma que muita gente no Pantanal está fazendo coisa boa, principalmente produzindo e conservando o meio ambiente. “Percebemos que o homem pantaneiro quer manter a tradição e ama o local onde vive”, disse.

Ainda de acordo com Lucila, ainda o que falta para o pantaneiro é a troca de informação. “Às vezes um determinado local desenvolve um prática simples de sustentabilidade, mas o vizinho desconhece”, afirma, acrescentando que a ‘Boa Pratica’ deve ser disseminada.

Ganhar dinheiro sem castigar o meio ambiente é possível. O segredo é manter uma convivência harmônica entre o homem e o Pantanal. “Para mim o Pantanal é uma região tão forte que acaba expulsando o homem que não sabe lidar com ele”, destaca.

Representando a secretaria do Meio Ambiente do Estado, David Lourenço, ressaltou a importância do material feito pela expedição. “O mais interessante é que o protagonista dessa expedição é o próprio povo Pantaneiro”.

No total foram 94 dias em atividades em Campo Grande, 14 mil quilômetros rodados, nove rotas e 150 pessoas entrevistadas. “Esta foi a primeira edição da Expedição Pantanal, no entanto pretendemos continuar nos próximos anos”, finaliza Lucila.

O material será disponibilizado em universidades, em pequisas nas áreas de meio ambiente e bibliotecas. 

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