Meio Ambiente

Mineradora é punida por extrair areia de córrego em área de preservação

A empresa já foi fechada em 2016 e, mesmo sem ter obtido a licença ambiental, descumpriu o embargo realizado à época e voltou a funcionar

Guilherme Henri | 26/01/2018 09:03
Draga instalada na beira do córrego (Divulgação/ PMA)
Draga instalada na beira do córrego (Divulgação/ PMA)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou ontem (25) uma mineradora por extrair areia do córrego Puitã, em Tacuru – a 427 quilômetros de Campo Grande. Além de operar sem licença ambiental, a empresa também alterou uma área de proteção permanente do córrego.

Segundo militares, a retirada da areia era feita por uma draga instalada no leito do córrego Puitã, com canos levando o material até um depósito à margem do curso d’água.

A empresa já foi fechada em 2016 e, mesmo sem ter obtido a licença ambiental, descumpriu o embargo realizado à época e voltou a funcionar. A draga e máquinas foram apreendidas e as atividades foram interditadas novamente. A empresa, com sede em Amambai, foi autuada administrativamente e multada em R$ 10 mil.

Os responsáveis pela infração responderão por crime ambiental de funcionar atividade poluidora sem licença e degradar área de preservação permanente. A pena prevista para cada um dos crimes é de um a três anos de detenção.

Além disso, a empresa foi notificada a apresentar um plano de recuperação da área degradada.

Areia extraída era levada até um depósito à margem do curso d’água (Foto: Divulgação/ PMA)
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