Meio Ambiente

Ibama tenta conter incêndio na reserva Kadwéu em Porto Murtinho

Edmir Conceição | 06/09/2011 16:49

Em todo Estado, desde janeiro, o Prevfogo do Ibama já registrou 422 focos de calor. Município que mais apresenta focos é Porto Murtinho

Brigadistas tentam apagar fogo na reserva Kadwéu. (Foto: Divulgação/Ibama)
Brigadistas tentam apagar fogo na reserva Kadwéu. (Foto: Divulgação/Ibama)
Fogo consome área em reserva indígena de Porto Murtinho. (Foto: Divulgação/Ibama)

Dois incêndios florestais de grandes proporções atingem duas regiões em Porto Murtinho, a 440 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o Ibama, as brigadas tentam conter o fogo que começou no fim de semana na reserva indígena Kadwéu, a 40 quilômetros da Aldeia Alves de Barros.

Os combates ao fogo estão sendo feitos desde domingo, mas sem sucesso por causa da dimensão dos incêndios e a vegetação seca, de alta combustão. O Ibama ainda não estimou a área que está sendo consumida pelo fogo, mas são dezenas de hectares.

O superintendente do Ibama, David Lourenço, disse que as brigadas que estão na área indígena é formada pelos próprios kadwéus

Uma outra brigada do Prevfogo está em combate ao fogo na região do Parque Municipal da Cachoeira do Apa, que fia a 80 quilômetros da sede do município. São vários focos de incêndio e os combates começaram hoje. Vários proprietários de fazendas estão mobilizados no combate aos incêndios. O contra-fogo utilizado pelos proprietários ficou sem controle por causa dos ventos fortes que atingem a região.

A brigada do Ibama treinada para esse combate só usa o contra-fogo observando as condições do tempo, do relevo, do combustível, e em área bem próxima do incêndio. Segundo Alexandre Pereira, analista ambiental do Prevfogo no Estado, diz que não há previsão de quando os trabalhos devem terminar.

Focos - Em todo Estado, desde janeiro, o Prevfogo do Ibama já registrou 422 focos de calor. E neste ano o município que mais apresenta focos é Porto Murtinho, que acabou ultrapassando Corumbá, tradicionalmente o mais atingido pelos incêndios florestais. O período crítico vai até outubro, segundo Alexandre Pereira, lembrando que as queimadas estão proibidas no planalto até o dia 30 de setembro. No Pantanal a proibição vai até 31 de outubro.

(*) Com informações da assessoria de imprensa do Ibama-MS

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