Meio Ambiente

Estudo de entidades identifica onze corredores de biodiversidade de MS

Renata Volpe Haddad | 16/11/2016 12:15
1º Oficina e Planejamento para os Corredores de Biodiversidade de Mato Grosso do Sul, está sendo realizada nesta quarta-feira (16). (Foto: Assessoria de Comunicação do Imasul)
1º Oficina e Planejamento para os Corredores de Biodiversidade de Mato Grosso do Sul, está sendo realizada nesta quarta-feira (16). (Foto: Assessoria de Comunicação do Imasul)

Mato Grosso do Sul tem onze corredores de biodiversidade, sendo que o central está localizado na Serra de Maracaju. O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS) juntamente com a WWF Brasil, apresentaram nesta quarta-feira (16) estudos para a identificação de corredores ecológicos no Estado e a definição de um plano de trabalho, que será endereçado ao governo.

De acordo com o gerente de unidade de conservação do Imasul, Leonardo Tostes Palma, a ideia da 1ª Oficina de Planejamento para os Corredores de Biodiversidade de Mato Grosso do Sul, apresentada hoje, é para definir um plano de ação dos corredores como o zoneamento ecológico econômico, monitoramento da cobertura vegetal da bacia do alto Paraguai e áreas prioritárias para a conservação do governo federal, originando uma proposta de Corredores de Biodiversidade para Mato Grosso do Sul.

"Os estudos já acontecem há algum tempo e temos a intenção de definir os corredores de biodiversidade. Eles são todo um caminhamento dentro do Estado onde definem áreas que são prioritárias para manter a conectividade entre os locais protegidos, com importância biológica, para que a fauna e flora se desenvolva no corredor".

O gerente informa ainda que são 11 corredores existentes em Mato Grosso do Sul pré definidos. "Com os estudos, vamos entender quais serão implantados, a curto, médio e longo prazo e então, faremos um plano de ação para isso".

A curto prazo, a implantação de ações coordenadas deve acontecer no corredor de biodiversidade do rio Paraná, que já tem um plano de gestão, mas ainda não é reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente, porém já tem sistema de governança. 

"O rio Taquari, por exemplo, está todo assoreado e será feito um trabalho, ação de reestruturação florestal e acompanhamento de fauna para o corredor", explica Palma.

MS tem 11 corredores de biodiversidade. (Foto: Assessoria de Comunicação do Imasul)

Segundo o coordenador do programa Cerrado Pantanal da WWF Brasil, Júlio Sampaio, a parceria entre o governo e a entidade não governamental, está juntando várias iniciativas que discutem as estratégias de corredores biodiversidade para priorização de ações, ou seja, criação de corredores e planos de trabalho com várias iniciativas que discutem o setor.

"Há vários estudos que orientam esses corredores de biodiversidade. Identificamos 11 corredores no Estado, mas que estão em diferentes níveis de implementação. O corredor não é uma área protegida, por isso não há uma lei de proteção, porém, é uma estratégia super importante de conservação de biodiversidade".

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