Meio Ambiente

Em cinco dias, já foram queimados 5.400 hectares na Serra da Bodoquena

Incêndio florestal no extremo sul de reserva, obriga equipes a iniciarem nova frente de combate ao fogo

Gabriela Couto | 11/08/2021 14:58
Brigadistas estão lutando contra fogo, há cinco dias, na área extremo sul do Parque Nacional Serra da Bodoquena. (Foto: Letícia Ávila/Fundção Neotrópica do Brasil)
Brigadistas estão lutando contra fogo, há cinco dias, na área extremo sul do Parque Nacional Serra da Bodoquena. (Foto: Letícia Ávila/Fundção Neotrópica do Brasil)

Já são 5.400 hectares queimados na área extremo sul do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. A atualização do mapeamento via satélite do consultor ambiental da Fundação Neotrópica do Brasil, Fernando Almeida, foi divulgada nesta quarta-feira (11), após cinco dias do começo do incêndio florestal.

Após a queimada, o cenário é de destruição e cinzas no habitat de centenas de animais. (Foto: Letícia Ávila/Fundção Neotrópica do Brasil)

Ontem (10), o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) conseguiu controlar uma das frentes do fogo, mas precisaram partir para uma nova área nesta manhã. O grupo de 14 brigadistas do Estado e 17 da Briga Nacional Wellington Peres, de Brasília, lutam contra o fogo, que está atingindo o parque em três frentes.

Ao todo, são três frentes de fogo espalhadas contra 31 brigadistas. (Foto: Letícia Ávila/Fundção Neotrópica do Brasil)

Na segunda-feira (9), a Equipe Neotrópica Brasil iniciou o acompanhamento dos trabalhos de perto. A consultora ambiental da fundação, Fernanda Cano, explica que estão utilizando drones para identificar melhor as áreas de queimadas. “Estamos realizando o monitoramento das áreas do fogo por meio do drone e possibilitando uma visão mais sistêmica da área atingida, além de garantir suporte para a equipe”, resumiu.

Vários mecanismos estão sendo utilizados contra as chamas, para tentar evitar uma tragédia maior. (Foto: Letícia Ávila/Fundção Neotrópica do Brasil)

A prioridade das equipes neste momento é combater os incêndios nas frentes que podem ameaçar áreas importantes e de acesso público. Além de abafadores, uma linha de defesa contra o fogo, com aceiros de forma manual e com máquinas está sendo utilizando. Os brigadistas contam ainda com o apoio dos funcionários da Fazenda Santa Maria, que dão suporte logístico e alojamento.

Satélite mostra com precisão toda a área devastada pelo incêndio florestal até o momento; dados atualizados nesta quarta-feira. (Foto: Reprodução)



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