Meio Ambiente

Coruja bate em caminhão, quebra as patas e vem parar em loja da Capital

Renata Volpe Haddad | 17/12/2015 11:09
Coruja bateu na antena de caminhão e caiu dentro da carroceria, chegando pela manhã na Capital. (Foto: Marcos Ermínio)
Coruja bateu na antena de caminhão e caiu dentro da carroceria, chegando pela manhã na Capital. (Foto: Marcos Ermínio)

Uma coruja-das-torres, mais conhecida como cara branca, quebrou as duas patas após bater em um caminhão de transportes, na noite de ontem (16) em Chapadão do Céu, Goiás. Depois de colidir com o veículo, a ave caiu dentro da carroceria e chegou em Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (17).

Ao chegar para descarregar a mercadoria, o caminhoneiro José Roberto Domingues Pereira, 52, viu a coruja machucada e a colocou dentro de uma caixa. "Ontem a noite eu vi que ela saiu do mato e atravessou na frente do caminhão. Ainda tentei frear, mas ela bateu na antena, só não sabia que a ave tinha caído na carroceria", afirma.

Pereira conta ainda que em 28 anos de profissão, isso nunca tinha acontecido com ele. "Eu fiquei surpreso ao ver o animal na carroceria, porque é um animal muito bonito e com certeza deve ter filhotes", avalia.

As duas patas da ave estão quebradas. (Foto: Marcos Ermínio)

A responsável pelo setor administrativo de um depósito de tintas, na Vila Oeste, Dilene Barbosa Fernandes, 43, ligou de imediato para a PMA (Polícia Militar Ambiental). "Quando eu vi a coruja, minha primeira reação foi ligar para a polícia, pois o animal está sofrendo demais e está com uma fisionomia triste", comenta.

A PMA foi até o local recolher a coruja que foi encaminhada ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), onde receberá atendimento e as medidas necessárias serão tomadas. Segundo a PMA, como a ave tem hábitos noturnos, o olhar triste deve-se ao cansaço e a dor. 

Espécie - Segundo informações do site Aves de Rapina Brasil, a espécie da coruja tem como característica mais marcante o disco facial em forma de coração branco, bordeado de marrom-ferrugem. Conhecida também como rasga-mortalha e coruja-de-igreja, ela se alimenta principalmente de roedores e invertebrados. 

 

Coruja das torres foi encaminhada ao Cras pela PMA, onde receberá tratamento necessário. (Foto: Marcos Ermínio)
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