Meio Ambiente

Com recorde histórico, MS tem maior número de desastres naturais do país

De janeiro a 26 de outubro o estado contabilizou 355 casos de ocorrências naturais causados por fenômenos meteorológicos

Tatiana Marin | 01/12/2018 13:31
Em outubro, vendaval causou estragos em Taquarussu. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Em outubro, vendaval causou estragos em Taquarussu. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Desastres naturais causados por fenômenos climáticos ou geológicos deram a Mato Grosso do Sul dois postos nada invejados. O estado é o campeão no tipo de ocorrências e os 355 casos registrados de janeiro a 26 de outubro de 2018 quebraram o recorde histórico.

Segundo informações da Defesa Civil do Estado, este é o segundo consecutivo que Mato Grosso do Sul bate o recorde no número de registros. Em 2017, o Estado ultrapassou pela primeira vez a marca de 100 ocorrências. Portanto, 2018 teve um aumento de mais de 250% de registros em relação ao ano anterior.

Mapa indicativo do número de ocorrências por município. (Fonte: Governo do Estado)

Entretanto, o dado não significa que o acontecimento de catástrofes tenha aumentado na mesma proporção. Segundo o coordenador estadual da Defesa Civil, tenente-coronel Fábio Catarineli, isso significa que o sistema estadual está funcionando. “É fruto de um trabalho que estamos fazendo de capacitação e de estímulo ao uso do Sistema Integrado de Informações Sobre Desastres, mesmo quando não será decretada situação de emergência. Com isso, teremos um histórico, para aprimorar a gestão pública e as ações de defesa civil”, disse.

Mato Grosso do Sul tem também o maior número de casos de ocorrências naturais registrados neste ano em todo País. O 2º lugar é de Santa Catarina (239 ocorrências) e a 3ª posição é do Paraná (180).

Reinaldo determinou ajuda à população de Aquidauana e Anastácio devido às enchentes no início do ano. (Foto: Subcom/Governo de MS)

Entre os desastres naturais registrados neste ano estão as inundações de Aquidauana, Anastácio, Miranda, Bela Vista, Bonito, Nioaque e Jardim, no início do ano; as cheias do rio Paraguai, em julho; e os vendavais em Caarapó e Bandeirantes, em setembro.

Dentre tais ocorrências, muitas exigiram resposta rápida do poder público, como a ajuda humanitária para famílias de Aquidauana e Anastácio que tiveram prejuízos por causa das chuvas. Por determinação de Reinaldo, a Defesa Civil e a Polícia Militar levaram cestas básicas, mantas, roupas, utensílios e até brinquedos para desalojados ou desabrigados.

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