Meio Ambiente

Com fiscalização 24h em cachoeiras, piracema começa hoje em MS

Caroline Maldonado | 05/11/2015 08:43
Postos têm policiais 24 horas (Foto: Divulgação/PMA)
Postos têm policiais 24 horas (Foto: Divulgação/PMA)

Começou hoje (5), o período de defeso para a proteção da piracema, tempo em que a maioria das espécies de peixes das duas bacias de Mato Grosso do Sul, Paraná e Paraguai, se reproduzem. A pesca fica proibida nos rios e córregos do Estado até o dia 28 de fevereiro de 2016. A PMA (Polícia Militar Ambiental) montou postos fixos com policiais 24 horas, nos locais mais vulneráveis à pesca predatória, que são as cachoeiras e corredeiras.

A fiscalização tem 338 policiais, que ficam em 25 subunidades, em 18 municípios. Eles já trabalham desde o dia 1º de outubro, na operação pré-piracema. O objetivo é manter os peixes vivos nos rios para que possam se reproduzir.

Conforme a PMA, os cardumes precisam que a água atinja uma vazão para que possam continuar a subida e por isso seguem para as corredeiras e cachoeiras. É aí que os peixes ficam vulneráveis e tornam-se presas fáceis para pescadores, que retirariam facilmente grandes quantidades usando petrechos proibidos de malha, como redes e tarrafas.

A polícia montou postos em cachoeiras de Água Clara, Rochedo, Santa Rita do Pardo, Aquidauana, Coxim, Miranda, Amambai e Porto Murtinho; além do Parque Estadual Várzeas do Ivinhema, em Jateí.

Como na operação anterior, nesta piracema, há fiscalização em Posto Itinerante, uma lancha de grande porte adquirida em parceria com o MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura). A fiscalização preventiva e repressiva ocorre, especialmente, na área de fronteira com o Paraguai e Bolívia, tanto no Rio Paraguai, como no Rio Apa.

Segundo a PMA, o combate a pesca predatória nas áreas fronteiriças é complicado, porque mesmo com legislação semelhante à brasileira, os países fronteiriços não exercem fiscalização efetiva e adequada. Os pescadores fogem rapidamente ao avistarem os policiais brasileiros, que não podem adentrar o outro país.

Nos siga no