Campo Grande produz média de 897 toneladas de resíduos sólidos por dia

Só em 2021, o aterro sanitário Dom Antônio Barbosa II, em Campo Grande, recebeu 279,8 toneladas de resíduos sólidos. Número que resulta em cerca de 897 toneladas por dia útil no último ano.

Segundo o gerente operacional da Solurb Soluções Ambientais, Bruno Velloso, o aterro da Capital possui impermeabilização do terreno, drenagem e tratamento de percolados, captação e tratamento de gases e outras técnicas de controle. Contudo, parte do lixo ainda é descartado de forma irregular pela população. 

Em Mato Grosso do Sul, 63 municípios (80%) destinam lixo de forma inadequada. O titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck apontou que os principais desafios a serem superados nos próximos dois anos no Estado será a extinção de lixões e adoção de aterros sanitários consorciados entre os municípios, o funcionamento efetivo do Sistema Estadual de Logística Reversa de Embalagens, a mudança cultural de cada cidadão e empresa sobre a separação e o descarte correto do lixo.

Descarte correto - A forma de classificação mais conhecida, que pode ser usada para separar o lixo, é referente a sua característica física: resíduos secos (recicláveis) e resíduos úmidos (orgânicos e rejeitos).

A responsabilidade pela separação do lixo é dos próprios moradores, já os dias e horários das coletas podem ser consultados no site da Solurb.

Lixo eletrônico, entulhos, móveis velhos e animais mortos - Estes materiais podem ser descartados nos cinco ecopontos espalhados pela cidade: nos bairros Panamá, Noroeste, Nova Lima, União e Moreninha.

Em relação aos animais de pequeno porte mortos, a população pode solicitar a coleta das carcaças pelos canais de comunicação da Solurb. Contudo, se os resíduos foram descartados de forma irregular em terrenos, a responsabilidade passa a ser da Prefeitura Municipal.