Meio Ambiente

Brigadistas controlam fogo no Pantanal do Nabileque, mas terra indígena preocupa

Aeronaves que reforçam combate aos incêndios florestais estão no estado vizinho, onde situação se agravou

Jones Mário | 27/08/2020 13:00
Brigadista do Prevfogo em ação durante incêndios na região pantaneira (Foto: Reprodução/Prevfogo)
Brigadista do Prevfogo em ação durante incêndios na região pantaneira (Foto: Reprodução/Prevfogo)

Mato Grosso do Sul já soma 2.105 focos de incêndios florestais só em agosto, quase dois terços deles (64,9%) em Corumbá, com 1.367 pontos de calor este mês. Relatos de hoje (27) dão conta de que brigadistas do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) controlaram as queimadas na região do Pantanal do Nabileque, mas a situação na Terra Indígena Kadiwéu ainda preocupa.

A região do Nabileque fica mais ao sul de Corumbá e se estende até Porto Murtinho e Miranda. Segundo o coordenador estadual do Prevfogo, Márcio Yulle, 12 brigadistas atuam na área e os focos foram extintos.

No território kadiwéu, localizado em Porto Murtinho, são 30 brigadistas indígenas em ação. O fogo na região ainda não foi exterminado, conforme Yulle.



O Corpo de Bombeiros também reforça o combate aos incêndios nos municípios pantaneiros.

As aeronaves que compõem a Operação Pantanal 2 estão em Mato Grosso neste momento, onde os incêndios se agravaram.

O tempo seco e a falta de chuvas trabalham contra Prevfogo e militares. Conforme o Cemtec (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), não há expectativa de chuva para o Estado até 10 de setembro.

A umidade relativa do ar pode ficar abaixo dos 12%, hoje (27), em municípios das regiões norte e nordeste de Mato Grosso do Sul. Todo o território estadual está sob alerta do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) para tempo seco.

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