Meio Ambiente

Bairro com alto índice de infestação de mosquito recebe ponto de coleta

A ação Cidade Limpa vai manter o EcoPonto aos fundos do Ceinf Botafogo até a próxima sexta-feira

Danielle Valentim | 01/10/2018 11:20
Equipes recolhem sofá velho. (Foto: Marina Pacheco)
Equipes recolhem sofá velho. (Foto: Marina Pacheco)

Com alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, a região do Jardim Morenão recebeu um Ecoponto, nesta segunda-feira (1º). O local receberá materiais, normalmente, descartados de forma irregular e que se transformam em criadouros do inseto. A ação do projeto Cidade Limpa vai atuar na região até a próxima sexta-feira (5).

Há uma relação de materiais que podem ser descartados no EcoPonto, entre os principais estão, os sofás, geladeiras, fogões, pias, vasos sanitários, televisores, carcaça de computadores, máquinas de lavar roupas, armários e carriolas.

A região do Jardim Morenão atingiu a marca de 1.6 de infestação, quando o satisfatório é estar abaixo de 1. De janeiro a setembro, o serviço de vigilância epidemiológica da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) notificou 1.540 casos de dengue e confirmou 949 casos, em Campo Grande.

Zika teve 135 casos notificados e 5 confirmados. Chikungunya foram 129 casos notificados e 55 confirmados.

 

A ação é muito importante, diz Neuza, moradora da região há 5 anos. (Foto: Marina Pacheco)

Esses materiais não são recolhidos pela Solurb e por falta de conscientização da população acabam descartados pelas ruas de forma irregular. O Ecoponto não recebe entulho, podas de árvores, pneus, animais, madeiras e lixo doméstico.

A dona de casa Neuza Cristina de Deus, de 42 anos, mora na região há cinco anos e destaca a importância da iniciativa. “É muito importante, porque mosquito tem bastante. Mas tem que ser temporário, se for ponto fixo acho que não dá certo”, disse.

O ponto recebe os materiais das 7h às 17h. Em caso de moradores idosos, que não conseguem levar o material até o local uma equipe é deslocada até a residência. 

Mato Grosso do Sul - No Estado, o último boletim epidemiológico da zika divulgado apontou que de janeiro a setembro, foram notificados 202 casos da doença e 44 confirmados. O número de resultados positivos é 193% maior, que o mesmo período em 2017, quando 413 casos haviam sido comunicados e 15 confirmados, sendo uma gestante.

Ja o boletim da Chikungunya trouxe 547 casos notificados e 182 confirmados. O número de resultados positivos é 279% maior, que o mesmo período em 2017, quando 308 casos haviam sido comunicados e 48 confirmados, sendo uma gestante.

 

(Foto: Marina Pacheco)
(Foto: Marina Pacheco)
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