Meio Ambiente

Após chuvarada do início do ano, abril chega ao fim com estiagem

Neste mês choveu 2,8 milímetros em Dourados, só 2% do volume previsto para o mês, que era de 114 milímetros

Helio de Freitas, de Dourados | 30/04/2018 14:06
Temperatura chegou a 32,5 graus no início da tarde de hoje em Dourados (Foto: Helio de Freitas)
Temperatura chegou a 32,5 graus no início da tarde de hoje em Dourados (Foto: Helio de Freitas)

Abril chega ao fim como o segundo mais seco dos últimos 39 anos em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. Sem previsão de chuva para o restante do dia e para os demais dias desta semana, a região está há quase 30 dias sem chuva e a precipitação neste mês foi só de 2% do volume esperado.

De acordo com a Embrapa Agropecuária Oeste, houve uma pancada de chuva no dia 21, de 2,8 milímetros, assim mesmo apenas em algumas regiões do município. O volume de chuva esperado para abril era de 114,8 milímetros. Só abril de 2009 foi mais seco, sem nada de chuva.

A estiagem de abril se contrasta com o grande volume de chuva nos três primeiros meses do ano. Apesar de ter diminuído em relação a janeiro e fevereiro, março teve chuvas acima da média e bem distribuídas, segundo o Guia Clima, da Embrapa.

Em marco foram 152 mm de chuva em Dourados, 12 mm a mais que a média histórica do mês. Houve 15 dias chuvosos e a maior precipitação foi de 45 milímetros no dia 24 de março.

O calorão predomina no último dia de abril na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul. Segundo a Embrapa, a maior temperatura desta segunda-feira foi registrada às 13h22, 32,5 graus. A menor foi de 19,6 às 6h21.

A sensação térmica de 32,6 graus é motivo de atenção, segundo a Embrapa. O nível de risco à saúde humana por causa do calor é avaliado com base no critério da NOAA's (National Weather Service Office) dos Estados Unidos.

A escala começa com “nenhum risco”, com temperatura menor que 27 graus, passa por “atenção”, com temperatura de 27 a 32 graus, de “muita atenção” de 32,1 a 41 graus, de “perigo” de 41,1 a 54 graus e de “perigo extremo”, em caso de temperatura superior a 54 graus.

Nos siga no