Lado Rural

Exames confirmam mortes de dez coelhos por doença rara em Terenos

Coletas de materiais dos coelhos foram feitas no começo do mês de maio e analisados nesta semana pelo Mapa

Gabriel de Matos | 31/05/2023 15:15
Pata de coelho com ferida, que é sintoma da doença rara (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Pata de coelho com ferida, que é sintoma da doença rara (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Resultados de exames feitos pelo laboratório do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) confirmaram a morte de dez coelhos pela doença mixomatose. O caso aconteceu neste mês em uma única fazenda, no município de Terenos, distante 31 km de Campo Grande. Vale ressaltar que a doença não infecta humanos.

Os registros foram feitos no início de maio. No intervalo de uma semana, a doença infectou três coelhos da fazenda e, no outro final de semana, infectou os outros sete. O vírus é altamente contagioso, infecta coelhos domésticos e selvagens e possui alto índice de mortalidade entre os contaminados. 

O médico veterinário Marco Túlio Grassio Leonel foi o responsável por atender os primeiros três animais. Dias depois, o médico foi à propriedade, uma vez que outros sete coelhos estavam com o mesmo sintoma, e efetuou a eutanásia.

Marco Túlio congelou os corpos dos animais e alertou o Governo do Estado. Com isso, a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) encaminhou as amostras ao Mapa para análise.

A doença é considerada rara, e a transmissão ocorre através de picada de mosquitos e pulgas. De acordo com o presidente do CRMV-MS (Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul), Thiago Fraga, raramente a doença é transmitida por contato direto com animais infectados, mas quando ocorre é feito por via respiratória e secreção oculares, a conjuntivite. Ainda segundo o presidente do CRMV, a prevenção para doença se dá pelo controle de insetos. 

Até a última semana, os casos só tinham os diagnósticos clínicos. 

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