Sabor

Quiosque atrai pela diversidade de cervejas, mas preço pode chegar a R$ 394

Fabiano Arruda | 12/06/2012 12:04
Mr. Beer trabalha com cerca de 300 rótulos de cervejas. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Mr. Beer trabalha com cerca de 300 rótulos de cervejas. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Degustar cerveja pode ser um bom hobby para os apreciadores da bebida, mas os preços cobram a exclusividade.

No quiosque Mr. Beer, no Shopping Campo Grande, são cerca de 300 rótulos de diferentes gostos e estilos. Os preços vão de R$ 14,95 a R$ 394, valor da cerveja belga Chinay, escura, que é de lote reservado de 1,5 litro.

A loja, da franquia que conta com 30 pontos em todo País, trabalha com as principais escolas de fabricação de cerveja no mundo, como a inglesa, alemã e belga, e destaca os estilos “trapistas”, fabricadas em mosteiros belgas.

O empresário Felipe Barros indica algumas marcas que merecem ser provadas, como a “Old Engine Oil”, na tradução, “óleo velho de motor”, que tem 6% de teor alcoólico, marcada pelo gosto azedo.

Empresário mostra uma das cervejas mais caras, que custa R$ 394.

Outro destaque é a “VIXNU”, da cervejaria Colorado, com 9,5% de teor alcoólico, feita a base de rapadura, de fabricação artesanal.

Entre as mais procuradas no quiosque está a “Duff”, conhecida como a cerveja do Homer, do seriado os “Simpsons”. Chama atenção também uma do estilo belga, cuja a data de fabricação é de 1964.

A loja ofereceu para degustação a “Marstons, Pedigree”. Considerada uma clássica inglesa, o sabor flutua entre o amargo e o doce.

Barros explica que o público que vai até o local se divide em três. Um é formado por pessoas que moraram fora do País e por lá tiveram contato com diferentes estilos.

Os outros são formados por apreciadores de cerveja e aqueles que apenas têm interesse em conhecer novos sabores.

Cerveja inglesa concilia o sabor do doce e do amargo.

“A aceitação em Campo Grande foi maior do que o esperado. Muita gente compra para presente", conta, destacando que o estabelecimento também trabalha com copos diferenciados e que cada um pode ser conciliado com tipos específicos de cervejas.

Em pouco tempo perto do quiosque é possível perceber clientes das mais diferentes faixas etárias observando os rótulos. O contador Renato Lopes, 23 anos, diz apreciar os sabores que fogem do convencional, mas lembra que alguns preços, por sua vez, fogem do alcance do bolso.

Já o estudante Kauê Orsi, 23 anos, conta que sempre gostou de provar cervejas e que só agora passa a ter oportunidade em Campo Grande de conhecer novas marcas. “Prefiro as mais amargas”, revela.

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