Sabor

No Barrica, cliente toma um chopp e ganha outro em happy hour

Informe Publicitário | 09/09/2013 07:00
Na esquina da José Antônio com a Dom Aquino, bar com cara de boteco oferece bebida gelada à mesa. (Fotos: João Garrigó)
Na esquina da José Antônio com a Dom Aquino, bar com cara de boteco oferece bebida gelada à mesa. (Fotos: João Garrigó)

A esquina da rua José Antônio com a Dom Aquino está de cara nova há cinco meses. Onde funcionava o Choppão, as cadeiras na calçada agora são do Barrica. De abril para cá o bar trouxe o movimento pra esquina e cerveja gelada pra mesa.

O bar é tranquilo, não tem disputa por lugar e é só chegar e sentar. É boteco para comer petisco e até jantar pratos mais refinados, sem ter que pagar o olho da cara por isso. De segunda a sexta, o happy hour tem ponto marcado. O cartão pode ser batido pelos clientes na esquina das 18h às 20h. Horário em que se toma um chopp e o outro é por conta da casa, que garante o chopp Brahma mais gelado da cidade.

As quatro televisões instaladas acima do bar central é para que todo mundo acompanhe os jogos de futebol, além das lutas. Quando não está rolando nem um e nem outro, é a vez de videoclipes e a música entre o MPB e pop rock.

Em funcionamento desde o fim de abril, o Barrica foi erguido pelos próprios donos. São três sócios que tiveram de arregaçar as mangas na hora de reformar o ponto. Quem lembra como foi o antigo Choppão e como está hoje pode imaginar o trabalho que deu.

Aberto todos os dias, as calçadas são tomadas de mesas e cadeiras por quem vai pra ver jogo, luta, ou mesmo beber.

Figura conhecida nos bares da cidade, um dos sócios é José Carlos Ferreira, de 31 anos. “Na verdade a gente tinha o dinheiro pra comprar, mas não tinha para a mão-de-obra e como eu já tinha trabalhado nisso, a gente fez tudo sozinho, de revestimento até os banheiros”, conta.

O nome foi dado por um dos donos que trocou o ramo da engenharia pela culinária. “Pensamos em um nome diferente, que pegasse e tivesse a ver com o bar. Nos países bascos se transportava bebidas e alimentos dentro dos barris e os menores, chamavam barrica. O que era acondicionado ali pegava o aroma e o sabor da madeira”, explica Wilker Weiler, de 34 anos.

Explicado o nome, a proposta que vem sendo seguida à risca, é de atingir um público de todas as idades. “O bar é eclético e a gente quis fazer um conceito diferente. Com um pub no centro e com as pessoas conseguindo se ver. É um ambiente aconchegante que trouxe as comidas de boteco”, explica Wilker.

Dois, dos três sócios que arregaçaram as mangas na hora de reformar ponto.

O cardápio traz as porções de coxinha, pastel e bolinhos tradicionais de bar e também a versão Barrica do prato boliviano ‘Picalomacho’. Com um menu variado de cervejas, frequentador de boteco pode pedir sem medo que o que chega na mesa vem trincando. O bar central, estilo ‘pub’, faz os drinks, da caipirinha com picolé de limão, até o coquetel da casa, “Barrica”, feito de sorvete de creme, amarula, chantilly, cereja e leite condensado.

O Barrica pode caminhar pra se tornar o bar das assinaturas da cidade. As madeiras do fundo, na rua Dom Aquino já ganharam tantos nomes que o espaço acabou. A brincadeira começou para esconder o padrão de energia e o relógio de água.

“O rapaz que fez a parte elétrica que pediu pra assinar, aí depois que ele começou...”, explica um dos donos, José Carlos. Mas lugar para os nomes ainda tem de sobra. O bar central é todo revestido em madeira e ainda não foi estreado. “A gente vai acabar abrindo, todo mundo pede”, resume o sócio, Wilker Wailer.

O Barrica Bar fica na rua Dom Aquino, esquina com a José Antônio, é aberto todos os dias e de segunda a sexta-feira, das 17h à 1h. Aos sábados das 11h à 1h30 e aos domingos, das 15h30 às 22. O telefone para contato é o 3204-3674.

O bar central ainda não recebeu nenhum nome, mas se for seguir a madeira ao fundo, o Barrica pode virar o bar das assinaturas da cidade.
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