Sabor

Limonada suíça já não é a mesma. Na Feira Central, o suco tem vários sabores

Anny Malagolini | 06/02/2013 08:00
Gideão prepara a limonada até com leite.
Gideão prepara a limonada até com leite.

A empresa é pequena, um box na Feira Central de Campo Grande. Mas a parada vale à pena. Gedeão Farias Filho, de 50 anos, faz uma limonada suíça como ninguém e justifica: "A preparação da bebida se tornou um ritual".

O sabor preserva o azedinho, mas a textura é super cremosa e mais refrescante. A receita foi adaptada por Gideão, leve um pouco de leite. Não é mais aquela clássica, para o desgosto de quem preza o tradicional.

Ele faz combinações com suco de outras frutas, como morango, melão, abacaxi...uma infinidade de sabores.

Deu trabalho encontrar o caminho saboroso, comenta. Ele diz ter demorado um ano para encontrar o ponto certo da bebida, a única fonte de renda da família.

Outra diferença é que normalmente a limonada suíça mesmo adoçada costuma ser amarga e o consumo deve ser imediato, porque com o tempo ela vai perdendo ainda mais a suavidade.

Mas a limonada de Gideão pode até ser levada para casa. Quem garante é a esposa, Jeonice Farias, de 55 anos, que ajuda no negócio e relembra da dedicação pela fórmula da bebida.

Ela conta que o marido sempre gostou de sucos e tinha a vontade de abrir uma lanchonete, até que realizam o desejo, e começaram a testar formas de se fazer a limonada. "Eu era a principal cobaia", comenta.

Há apenas 4 meses na feira, a limonada já é sucesso. A estreia foi justamente no Verão de Campo Grande, por isso a clientela certa para bebida refrescante.

 

Jeonice serve uma das clientes na barraca da feira central.

Gideão conta que não há segredo, acredita que de tanto fazer experiências a mão acabou dando o ponto ao suco, mas não revela que ponto é esse.

A diferença da limonada suíça para a convencional é que na suíça é preciso bater o limão com a casca, sem as sementes. Para fazer meio litro da limoda é preciso um limão.

O copo com 500 ml da bebida custa R$ 4,00, e o cliente ainda tem direito ao chorinho e as vezes ao “chorão”, revela a bancária Neide Maia Rodrigues, 50 anos, que virou cliente. "Tracidional e com abacaxi e laranja estão entre os meus favoritos. Eu nunca gostei muito de suco, mas eu indico, é cremosa e saborosa", recomenda.

Em tempo: Para esclarecer leitores que têm enviado solicitações, o Lado B não recebe qualquer quantia para publicar reportagens como a de Gideão e sua limonada suíça. O canal considera relevante o trabalho de famílias e profissionais que produzem sabor e produtos criativos em Campo Grande. Todas as matérias comerciais são identificadas pela assinatura "Informe Publicitário".

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