Sabor

Além de carne, Espetinho da Mãe lota com feijão tropeiro e até mocotó

Casal do Mato Grosso veio para Campo Grande e agora lota calçada no Jardim Leblon

Bárbara Cavalcanti | 26/11/2021 07:34
Roberto, o proprietário, assando os espetinhos. (Foto: Jéssica Fernandes)
Roberto, o proprietário, assando os espetinhos. (Foto: Jéssica Fernandes)

No Jardim Leblon, a clientela lota as cadeiras e mesas do Espetinho da Mãe. As opções variam entre carne, frango, linguiça, coração, medalhões de carne ou frango, sem faltar pão de alho e queijo coalho.

De acordo com a proprietária, Jelzilene Lima Garcia, de 42 anos, a “mãe” original é uma amiga em Rondonópolis, no Mato Grosso. “Ela tinha um espetinho lá e quando resolvemos abrir aqui, fizemos essa homenagem”, explica.

No cardápio, há também opções de jantinha completa, prato que acompanha arroz, salada e mandioca. A carne é assada ao ponto do gosto do cliente. Há também pratos como caldos de feijão, de peixe ou mocotó e adicionais até de feijão tropeiro. “São pratos simples e acessíveis”, ressalta Jelzilene.

Uma variedade de carnes no espeto. (Foto: Bárbara Cavalcanti)

Ela e o esposo, Roberto Lourenço da Silva, de 53 anos, chegaram em Campo Grande 16 anos atrás. A relação de Roberto, inclusive, com a cidade já começou antes do relacionamento dos dois.

“Eu fui bailarino durante muitos anos e vim pra cá pra dançar. Me apaixonei por aqui e dei a ideia da gente vir”, relata. “Quando eu casei, ele tinha um tanquinho e olha só como está hoje”, se diverte Jelzilene. Mais de duas décadas depois de casados, Roberto decidiu descer dos palcos. Então, montaram o espetinho e atendem os clientes como se fossem da família.

Roberto e Jelzilene, casal de proprietários do Espetinho da Mãe. (Foto: Jéssica Fernandes)

O espetinho era só uma barraca que ficava na rua. Desde sempre, Roberto quem fica na churrasqueira. O que hoje é o estabelecimento, era uma mercearia. As pessoas ocupam a calçada e canteiro. “A gente quem limpou o canteiro, inclusive, colocamos as pedras, plantamos as palmeiras, colocamos as luzes”, detalha Roberto.

“O dono da mercearia aqui era muito nosso parceiro. Quando o ponto liberou, aqui mesmo que tínhamos que ficar”, ressaltou Jelzilene.

Canteiro principal com cadeiras e decoração feita pelo casal. (Foto: Bárbara Cavalcanti)

A quantidade de pessoas que chega para sentar ou também só para pegar comida e levar pra casa não para. “Aqui, chegamos de vender entre 450 a 600 espetos por dia”, ainda acrescenta Roberto.

E o tratamento “de mãe”, é visível entre o casal e os clientes. Ambos conversam com as pessoas conforme servem os pratos. Em determinado momento, Jelzilene pegou um bebê de uma cliente no colo. “Aqui é assim. Eu pego nenê no colo pra que as mães possam comer. Esse daqui sorriu pra mim e eu catei. O cuidado com o cliente é de mãe mesmo”, se diverte.

O Espetinho da Mãe fica na Avenida Gunther Hans, 1608. O horário de funcionamento é das 18h00 às 23h00, de segunda a sábado. O telefone para contato é (67) 98185-7239.

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