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Yogaline reproduz movimentos conhecidos do Yoga em cima de fita

Elverson Cardozo | 06/03/2015 06:34
Yogaline exige, além de equilíbrio, concentração. (Foto: Divulgação)
Yogaline exige, além de equilíbrio, concentração. (Foto: Divulgação)

Imagine só a cena: a 60 centímetros do chão, sentada apenas em uma fita fina de nylon, de 5 centímetros de largura, uma pessoa reproduz movimentos conhecidos do Yoga. Para não cair, mesmo se retorcendo de tudo quanto é jeito, é preciso, além de concentração e força física, muito, mas muito equilíbrio.

O exercício curioso, batizado de “Yogaline”, é apenas uma das quatro vertentes do Slackline, esporte que nasceu na década de 80, no Canadá, da necessidade de alpinistas, e que conquistou os atletas em 2010, se popularizando, inclusive no Brasil, a partir de 2011.

Em Campo Grande, o grupo “Adrenaline Slackers”, que existe desde 2012 e é composto por cerca de 50 pessoas, pratica a modalidade. Neste domingo (3), a partir das 15h, a turma que já tem experiência vai ministrar oficinas a novos interessados. É o 2º Slackday, que acontece no Parque das Nações Indígenas.

Quem não tem qualquer contato com a prática começa, geralmente, pelo Yogaline, explica o presidente da Federação Sul-Mato-Grossense de Slackline, Juliano Maggio, de 24 anos.

Essa primeira vertente, afirma, costuma atrair mais mulheres porque, nas palavras dele, “é a parte zen do esporte”, já que só trabalha mais o equilíbrio e a concentração na hora de reproduzir movimentos do Yoga, como cruzar as pernas ou se apoiar apenas em um membro nas chamadas “manobras estáticas”.

Esporte surgiu da necessidade de alpinistas. (Foto: Divulgação)

Nas outras três vertentes isso praticamente não existe, já que o desafio é caminhar e até fazer movimentos a vários metros do chão. Pela ordem, a segunda é a “Trickline”, onde a fita de nylon é amarrada em dois pontos fixos e a uma altura superior a um metro e meio.

A terceira é a longline que, como o nome sugere, tem um distância de percurso maior, superior a 20 metros. A fita tem largura menor: 2,5 cm. “É mais difícil”, comenta. A última, a highline, a vertente mais avançada da categoria, exige que o praticante se equilibre em uma fita da mesma largura, mas a mais de 15 metros do chão.

O Slackline, diz o presidente, é um esporte de competição. O atual campeão mundial é, segundo ele, brasileiro. Tem quem pratique com esse propósito. Outros, no entanto, só querem uma atividade prazerosa e essa, garante, costuma agradar.

E há muitas vantagens: “Trabalha o corpo e a mente. Melhora o condicionamento físico, coordenação motora, concentração, foco, persistência. Exige muito do corpo. É como se você tivesse feito um dia de academia porque sente”, compara.

Quem quiser experimentar, é só procurar o grupo neste domingo, das 15h às 17h30, no Parque das Nações Indígenas, em frente ao pier do lago. Para saber mais, clique aqui.

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