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Curso com educadora mostra métodos mais livres para alimentar bebês

Naiane Mesquita | 30/01/2016 08:05
O método BLW permite que o bebê seja o protagonista do desmame e descubra os prazeres do alimento de forma natural.
O método BLW permite que o bebê seja o protagonista do desmame e descubra os prazeres do alimento de forma natural.

O início da introdução de outros alimentos além do leite materno é sempre um momento de dúvidas para as mamães. Como cada criança tem uma descoberta diferente, nem sempre o que serviu para o primeiro filho combinará perfeitamente com o segundo, e assim, por diante.

Em meios a tantas incertezas, a organização Aldeia Materna em parceria com outras mães de Campo Grande promovem hoje e amanhã o curso Colher de Pau I e II da educadora paulista Fabiolla Duarte. Apaixonada por alimentos e suas inúmeras possibilidades, ela oferece cursos e consultorias sobre a cultura alimentar e o comportamento na infância, buscando conceitos de pediatras internacionais e do método BLW (Baby-led-weaning), que leva em consideração a prontidão do comer como o melhor guia de uma introdução alimentar, onde a criança ou bebê teria o poder de se alimentar de forma livre, até sem o uso de uma colher, por exemplo.

“Muitas famílias ficam preocupadas com esse momento, sendo que alguns médicos estão indicando a inclusão de alimentos sólidos com quatro meses de idade, o que nem é aconselhado. Os pais se preocupam se a criança recusa, acham que o filho ficará com desnutrição ou que não gosta de se alimentar e isso é preocupante”, afirma Camila Zanetti, 33 anos, colaboradora do Aldeia Materna e mãe de duas filhas, uma de 4 meses e outra de 3 anos e 3 meses.

Camila afirma que há absurdos sendo disseminados entre os pais. “Tem médicos que indicam o consumo de danoninho a um bebê. Nós somos mães mais nerds, como costumamos brincar, estudamos e procuramos alternativas mais saudáveis, que fogem do industrializado, ao menos nos primeiros anos de vida da criança”, frisa.

Nesse processo de amadurecimento da alimentação, o comportamento dos pais reflete diretamente na criança. “Eu e meu marido aprendemos a mudar nossa alimentação por eles, ou seja, raramente, raramente mesmo vou comer um Doritos em casa. Se minha filha ver ela vai querer experimentar, então, o que precisa estar ao alcance dela são os alimentos saudáveis”, acredita.

O curso será das 10h às 17 horas, na fármacia Pharmacêutica, na rua Maracaju, 947. Informações pelo site aldeia.br.com.

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