Diversão

Vizinhos fecham rua há 11 anos para um arraial tamanho família no Zé Pereira

Festa Julina recebe apoio de todos os moradores que abrem suas casas e montam suas barracas

Danielle Valentim | 14/07/2019 07:35
Com direito a muitas bandeirolas, o evento contou com barracas, bebidas e muita comida típica. (Foto: Danielle Valentim)
Com direito a muitas bandeirolas, o evento contou com barracas, bebidas e muita comida típica. (Foto: Danielle Valentim)

Festa saudável e com gente animada. Há 11 anos, moradores da Rua Seu , no Jardim Zé Pereira fecham os trechos da ruas Edmundo de Almeida até a Itapetininga para uma arraial julino bem tradicional. Com direito a muitas bandeirolas, o evento contou com barracas, bebidas e muita comida típica.

O Lado B foi conhecer a história da festa e se deparou com um megaevento na região que também é conhecida como Portal do Panamá. A organizadora Hilda Larucci, de 43 anos, conta que tudo começou em julho de 2009 e que a dúvida sempre foi sobre o local.

“Não sabíamos em qual lugar realizar a comemoração, pois o objetivo era todo mundo participar. Então decidimos fazer na rua mesmo. A festa sempre foi julina e organizada pela primeira vez, por uma antiga moradora, a Lucélia. Em 2012, ela se mudou para Sidrolândia e eu assumi a frente”, conta Hilda.

Organizadora Hilda Larucci, de 43 anos, conta que tudo começou em julho de 2009. (Foto: Danielle Valentim)
Muito animada, neste ano, a organização incluiu José Vitor, outro morador da rua. (Foto: Danielle Valentim)

Muito animada, neste ano, a organização incluiu José Vitor, outro morador da rua. “Todos os anos passamos uma lista para pedir autorização aos moradores e a festa é sempre bem recebida. Ninguém nunca se opôs a realização. O legal é que cada morador monta sua barraca”, pontua.

O pessoal é bem festeiro e a música típica animou a noite de quem estava presente. Cerca de dez barracas foram armadas. A moradora Joice com o algodão doce, outros com cachorro quente e até a barraca das mulheres da catequese com vários tipos de doces e bolos: as delícias saíam a partir de R$ 0,50.

A moradora conta que já tentaram fazer quadrilha de última hora, mas o pessoal gosta mesmo é de comer e rever amigos. “Cada vizinho tem a sua barraca, porém, todo ano surgem mais pessoas e assim vai crescendo ainda mais a festança. Para a decoração, nos reunimos e fazemos juntos as bandeirinhas e os balões, a intenção é deixar algo bem divertido. Pessoas de outros bairros vem prestigiar nossa festividade”, conta Hilda.

 

Todos os moradores montam barracas ou ajudam nas vendas. (Foto: Danielle Valentim)
Mulheres da catequese com vários tipos de doces e bolos: as delícias saíam a partir de R$ 0,50. (Foto: Danielle Valentim)

Além da comilança, a festa conta todos os anos com artesanatos de dona Cida e com a barraca da dona Ana que sempre tem todos os tipos de salgados e doces, cachorro quente, arroz carreteiro, milho cozinho, cural e canjica.

Além do churrasquinho, a barraca do organizador José Vitor teve vários tipos de bebidas e batidas a partir de R$ 3.

A festa já arrasta gente de vários lugares e como não teve barraca do beijo contou com correio elegante, para quem prefere paquerar à moda antiga.

A festa começou às 19h e às 22h30 o pessoal já começou a desmontar para o encerramento. “A festa sempre foi muito bem organizada. Nunca teve confusão e seguimos assim, nos divertindo. O pessoal vende tudo e os que ainda restam alguma coisa já fazem promoção”, finalizou Hilda.

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