Diversão

Se depender de moradores, shows não serão mais realizados no Jóquei Clube

. | 19/05/2013 10:16
A comerciante Cristiane Sodré Beltrão,de 31 anos, disse que no começo pensou que poderia lucrar com a vinda dos shows, mas não foi bem assim.
A comerciante Cristiane Sodré Beltrão,de 31 anos, disse que no começo pensou que poderia lucrar com a vinda dos shows, mas não foi bem assim.

Som alto, concentração de pessoas, sujeira, vandalismo e congestionamento. São as reclamações mais comuns entre as pessoas que moram na região do Jóquei Clube de Campo Grande.

Ontem, o show da dupla Munhoz e Mariano só ocorreu graças a liminar da Justiça, concedida apenas para o evento. Mas passada a apresentação, o fechamento do espaço para atividades que não sejam corridas volta a ser discutido e a interdição começa a valer novamente.

Os vizinhos dizem estar “aliviados” com o fato de a Prefeitura ter proibido as apresentações musicais no local.
“Para ser sincera, o pior é o ajuntamento de maloqueiros, fazendo baderna. Fica perigoso em dias de eventos”, desabafa a vendedora Kaliupe de Barros, de 29 anos, que mora atrás do Jóquei Clube.

Além das reclamações sobre mudança na rotina das pessoas, com o congestionamento intenso, a diarista Maria Aparecida, de 32 anos, conta que por ser evangélica é a favor da proibição dos shows. “Estou aliviada, porque o que incomoda é a bagunça e a barulheira”, explicou.

Já a comerciante Cristiane Sodré Beltrão,de 31 anos, disse que no começo pensou que poderia lucrar com a vinda dos shows, mas não foi bem assim. Segundo ela, após um evento, o lixo toma conta da redondeza.

“Não trouxe benefício nenhum para minha mercearia, pelo contrário, resultou em transtornos. Mas eles poderiam conquistar a comunidade e fazer uma benfeitoria, limpando o terreno do Jóquei. Quem sabe assim, as pessoas iriam aceitá-los”, sugere.

Fachada do Jóquei Clube de Campo Grande.
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