Diversão

Prefeitura informa que Expogrande só foi liberada para feira agropecuária

Aline dos Santos | 09/03/2012 14:00

A licença ambiental para a feira, sem os shows, foi concedida no mês passado

Segundo Chico Maia, não há tempo hábil para realizar a feira, cujo cancelamento deve ser anunciado na 2ª feira. (Foto João Garrigó)
Segundo Chico Maia, não há tempo hábil para realizar a feira, cujo cancelamento deve ser anunciado na 2ª feira. (Foto João Garrigó)

A prefeitura de Campo Grande informou nesta sexta-feira que a Expogrande tem licença ambiental somente para a parte agropecuária. Conforme a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), está autorizado o funcionamento dos restaurantes e das barracas que, tradicionalmente, são montadas no local durante o evento, como a “Barraca da Veterinária” e do restaurante de Maracaju.

A licença ambiental para a feira, sem os shows, foi concedida no mês passado. Foram aprovadas as medidas propostas pela Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) referentes à coleta de esgotos e resíduos sólidos.

A Acrissul atuava em duas frentes para tentar liberar os shows: na Justiça e tentativa de obter licença ambiental da prefeitura. Ontem, o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) disse não ao pedido para permitir a realização de shows.

Desta forma, a 74ª edição da Expogrande, prevista para ser realizada de 12 a 22 de abril, deve ser cancelada. O anúncio oficial será feito na segunda-feira.

De acordo com o presidente da Acrissul, Francisco Maia, a decisão atende à solicitação da Associação das Raças, que alega não ter tempo hábil para realizar os julgamentos e leilões de animais. A feira só não foi realizada em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial.

No ano passado, a Acrissul e o MPE (Ministério Público Estadual) firmaram TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) permitindo a realização de shows. No mês passado, a associação obteve liminar na Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, que prorrogou o acordo para 2012. Contudo, a liminar foi derrubada no TJ/MS.

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