Diversão

Na onda dos livros de colorir para adulto, tem até curso para melhorar a pintura

Aline Araújo | 13/05/2015 06:45
Colorir para relaxar.
Colorir para relaxar.

Os livros para colorir caíram no gosto dos marmanjos, até esses dias era difícil encontrar “Jardim Secreto” e “Floresta Encantada”, que custam em torno R$ 30,00 pelas livrarias da cidade. Virou febre voltar a pintar com lápis de cor como forma de relaxar.

Mas tem gente tão preocupada em deixar o desenho bonito que a Livraria Leparole, na rua Euclides da Cunha, resolveu oferecer um curso para quem quer melhorar o desempenho durante a brincadeira.

O encontro, coordenado pela artista plástica Miska, terá uma hora e meia de duração. O investimento é R$ 50,00, para compartilhar o momento de pintura com outras pessoas que entraram na onda e também aprender técnicas para potencializar a criatividade.

Alguns livros ficaram famosos.

Miska, que acredita no poder terapêutico do lápis de cor, vê no encontro uma janela para quem quer se aperfeiçoar. “ A pintura compartilhada vai servir para mostrar as possibilidades que o material nos permite. Eu vou conduzir para as pessoas encontrem alternativas legais de brincar com as cores", explica a artista.

O livro é o motivo, mas o curso pode ter mais efeitos positivos, diz Miska. "Além de ser um momento de compartilhar ideias, das pessoas conversarem e descobrirem o que o lápis permite que elas façam”, enfatiza. 

O encontro entre o lazer e a aprendizagem pode até parecer loucura para quem não acredita nos efeitos de um simples desenho preenchido por cores, mas muita gente que entrou nessa onda leva a "terapia" a sério.

Em alguns casos, não basta só ficar algum tempos apenas ligada no ato de colorir. Há pessoas que tem a satisfação em pintar ligada diretamente ao desempenho. Por isso a oferta do curso.

“As vezes a pessoa quer fazer uma coisa, espera um resultado, mas não entende que é preciso ter uma certa prática para chegar lá. E algumas técnicas podem ajudar nisso”, ensina Miska.

A atividade lúdica vem como um anti-stress.

O interesse pelos desenhos tem aumentado, muita gente entrou para experimentar se dá certo, engrossando o modismo. Mas outros acabaram se encontrando na atividade que sempre existiu, mas ganha evidencia na busca diária em desacelerar, mudar os hábitos e aproveitar um pouco melhor a vida.

“Eu tenho uma amiga, que presentei com o “Jardim Secreto” e ela me disse: Não sei como pintar sem apertar o lápis no papel. Então mostrei para ela que existem outras formas de pintar. Foi ai que percebi que as vezes a diferença está nos detalhes, um lápis de qualidade, bem apontado, por exemplo.

Como os traços nos livros, que precisam ser preenchidos, o curso também não é algo fechado, explica a artista plástica. "Acho que a experiência do encontro vai ser bacana. Como é algo novo, a gente só vai descobrir na hora o que pode acontecer”.

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