Diversão

Mesmo com reformas, vizinhos do Santa Fé implicam com o barulho das festas

Mariana Lopes | 27/04/2012 20:56

Queixas vão do volume do som à bagunça na rua, depende da localização da casa

Na fachada da casa noturna, faixa avisa que é proibido som automotivo (Foto: Minamar Junior)
Na fachada da casa noturna, faixa avisa que é proibido som automotivo (Foto: Minamar Junior)

Mesmo com reformas para a reinauguração da casa de show Santa Fé, localizada na rua Brilhante, em Campo Grande, as queixas dos vizinhos ainda permanecem, e variam de acordo com a localização de cada casa.

Quem mora em frente reclama mais da bagunça feita por quem vai às festas. Já quem mora nos fundos, a reclamação é por causa do volume do som. “Melhorou um pouco do que era antes, mas a bagunça e o lixo que fica na rua continua”, denuncia a moradora, que preferiu não se identificar.

Traumatizados com as inúmeras festas desde 2009, o pé atrás dos moradores com a nova temporada da casa de shows é nítido. A maioria mora na região há mais de 30 anos e todos pontuam o mesmo problema. “Fica difícil dormir e a gente acorda cedo, por mais que tenham feito isolamento acústico, a barulheira na rua é demais”, conta outra moradora.

Suzana Motta, 66 anos, admite que o problema amenizou, mas confessa que a ideia de voltar a ter festas no local não a agrada. “A culpa não é de quem organiza a festa, mas sim da falta de educação de quem vem e que às vezes nem entra, só fica na rua tumultuando”, conta.

Já para o professor Márcio Cabreira, o problema está em tudo, da rua ao som. “Eles podem fazer o que quiserem, o barulho parece que está dentro da minha casa”, reclama.

Shows - os administradores da casa de shows Santa Fé conseguiram derrubar decisão judicial que impedia apresentações musicais no local. Ontem, por volta das 17h30, a liminar caiu e estão confirmados para sábado a dupla Alex e Ivan e o grupo Eco do Pantanal.

A casa, na rua Brilhante, ficou um ano fechada e reabriu neste mês sob nova direção. A expectativa é lotar o show de amanhã com 1,5 mil pessoas. No último, do grupo Raça Negra, dia 14 de abril, o público chegou a cerca de 1,8 mil pagantes.

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