Diversão

Mais de 30 mil são esperados para ver Fagner na Festa da Farinha

Luciana Brazil | 05/05/2012 18:33
Prefeito diz, em entrevista na rádio, que acredita no produto produzido pelo mucipício.(Foto: João Garrigó)
Prefeito diz, em entrevista na rádio, que acredita no produto produzido pelo mucipício.(Foto: João Garrigó)

Há sete anos, a Festa da Farinha, em Anastácio, atrai visitantes de todo o Estado e também do país. Criada para valorizar a cultura nordestina, de onde vem a maior parte dos migrantes da cidade, a festa deverá receber no último dia de evento cerca de 30 mil pessoas, segundo estimativas do secretário de Cultura da cidade, José Edson dos Santos.

Segundo ele, a migração dos nordestinos teria começado após a Guerra do Paraguai, em 1880, quando um sobrevivente do nordeste voltou à região e difundiu o nome do Estado. Assim, famílias fugiram da seca e hoje continuam se dedicando a produção da farinha. Anastácio tem cerca de 25 mil habitantes, a maioria é descendentes de nordestinos, segundo José Edson.

Na tarde deste sábado (5), em Anastácio, durante entrevista para a rádio FM Pan, o prefeito da cidade, Douglas Figueiredo, ressaltou o trabalho de continuidade realizado pela prefeitura feito com seriedade e investimentos. "Nós vamos continuar investindo e fazendo com que a festa cresça cada vez mais". A expectativa é que, neste ano, cerca de R$ 5 milhões sejam movimentados na cidade, R$ 3 milhões a mais do que nos anos anteriores.

O prefeito disse que a festa gera um reflexo econômico positivo para o município e lembrou que as famílias produtoras de farinha trabalham durante todo o ano, o resultado é a festa, já tradicional. “A farinha é um produto artesanal, é um produto singular do município de Anastácio. Ela é produzida desde 1929 e só não conseguimos, ainda, coloca-la em todo mercado de Campo Grande porque nós ainda não temos produção suficiente”, frisou o prefeito.

De acordo com o secretário de Cultura, na Festa da Farinha há 40 tendas, sendo 25 de alimentação e 15 de artesanato. Todas as tendas comercializam produtos próprios, produzidos pelas colônias.

Também nordestino, o secretário afirmou que chegou ao Estado com 2 anos de idade, mas fez afirmou lembrar das qualidades do povo,criativo e trabalhador.

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