Diversão

De olho na acessibilidade, bar novo na Afonso Pena terá elevador

Paula Vitorino | 14/08/2012 15:13
Bar será exclusivo da marca Heineken. (Fotos: Minamar Júnior)
Bar será exclusivo da marca Heineken. (Fotos: Minamar Júnior)

No caminho inverso da maioria das franquias, empresários de São Gabriel do Oeste resolveram ampliar o negócio do interior para a Capital. A localização não tem novidade, a avenida mais movimentada de Campo Grande, a Afonso Pena.

A intenção também é agradar com o que o campo-grandense já provou ter preferência: sentar na mesa de um bar, jogar conversa fora, comer e beber. O ponto é conhecido por outros bares que tentaram “carreira” no local (o último foi o JK), mas o maior diferencial pode ser visto logo na entrada: um elevador.

De olho nas leis de acessibilidade e nos consumidores em potencial desse grupo, o Divino Botequim é o primeiro do seguimento a ter uma plataforma de elevação para a entrada de portadores de deficiências.

“Uma rampa não ficaria boa para a altura do espaço, então resolvemos investir num elevador para garantir a acessibilidade”, diz um dos sócios, Rafael Matias.

Em São Gabriel, o bar existe há 2 anos e atende ao público especial com uma rampa.

Outro diferencial visto “de cara”, são as cores do bar: verde e preto. A combinação faz referência a marca de cervejaria Heineken, que será a única vendida pelo bar, em conjunto com a rede Coca-Cola.

A opção de exclusividade com a marca deve funcionar com mais um diferencial do bar, já que não significará preços mais baixos para a cerveja.

O outro sócio do bar é novato no ramo, mas não quando o assunto é inovação. Ricardo Sandri é o dono do primeiro cemitério da Capital a transmitir velórios pela internet.

Elevador vai garantir acesso de todos os clientes.

A tecnologia no bar deve ficar por conta de pré-visualizações de pratos do cardápio em tablets. O cliente vai poder escolher no cardápio e pedir para ver a imagem do pedido nos tablets utilizados pelos garçons.

Calmo - O estilo do bar na Capital deve ser mais “calmo” que o estabelecimento do Interior, que eventualmente é sede de festas.

“Aqui vai ser um ambiente mais calmo, formal, para as pessoas sentarem, conversarem, comerem e beberem com qualidade”, define.

A região é considerada residencial, de acordo com legislação do ano passado, e por isso o estabelecimento não conseguiu autorização para ter música ao vivo no espaço. “Mas ainda vamos tentar”, adianta.

Sem música, o foco deve ser para a transmissão de disputas esportivas, por exemplo. Quatro televisores, sendo um telão de 60 polegadas, irão transmitir eventos.

Aposta- A aposta na ampliação do bar para a Capital tem o objetivo de fazer a marca crescer. “Enquanto nosso ideias lá são vistas por 20 mil pessoas, aqui são mais de 800 mil”, diz.

Diante do estigma de campo-grandense só gostar de balada com sertanejo e preferir ficar em casa, o empresário defende que cada empreendimento tem seu diferencial.

“Todo mundo tem o direito de tentar, apostar no seu diferencial e público. Acho que cliente tem”, diz.

O Divino Botequim deve ser aberto para o público na próxima semana.

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