Diversão

Carnaval de Campo Grande inova com grupos temáticos e espaço para crianças

Daniel Machado | 13/02/2015 20:01
O grupo incentiva a participação infantil e pede aos adultos que levem os meninos e meninas fantasiados e devidamente identificados, para brincar com tranquilidade, sempre acompanhados pelos responsáveis. (Foto: Divulgação)
O grupo incentiva a participação infantil e pede aos adultos que levem os meninos e meninas fantasiados e devidamente identificados, para brincar com tranquilidade, sempre acompanhados pelos responsáveis. (Foto: Divulgação)

Confirmando o pioneirismo, o Cordão Valu, que faz seu desfile oficial neste sábado (14), prepara a segunda edição do “Valuzinho”, um bloco dentro do desfile exclusivamente para crianças.

A ideia nasceu no ano passado, dada por uma mãe foliã, que atualmente é a organizadora da atividade para os pequenos. O grupo incentiva a participação infantil e pede aos adultos que levem os meninos e meninas fantasiados e devidamente identificados, para brincar com tranquilidade, sempre acompanhados pelos responsáveis.

Outra iniciativa do Valu é o incentivo à organização de blocos temáticos dentro do cordão, a exemplo da edição anterior, quando um grupo fez homenagem ao presidente da Fundação de Cultura de Ponta Porã, Arnaldo Romero, um dos fundadores do Cordão Valu e falecido em 2013, com o bloco “Viúvas do Arnaldo”.

Além de formações como o Bloco das Noivas, que já sai no desfile há dois anos, neste ano a novidade ficará por conta das “Carmens”, grupo de moças encarnando Carmem Miranda.

Criatividade para a fantasia - Segundo a professora Silvana Valu, fundadora do cordão, é novidade em Campo Grande, mas costume em vários lugares do país a formação de pequenos blocos para a brincadeira.

“Em Olinda, PE, por exemplo, é muito comum três, quatro, dez pessoas se reunirem, criarem uma fantasia simples e caírem na folia em turma. E, mesmo por aqui, isso já acontecia nos antigos carnavais dos clubes”, afirma. A carnavalesca acredita que esse tipo de manifestação acrescenta diversidade e colorido ao desfile, além de deixar as pessoas mais à vontade junto a seu grupo de amigos.
E é sob esse argumento que a

professora insiste no uso de fantasias, pois essa é uma das características do cordão. “Aqui não temos camiseta nem abadá. Bonita é a criatividade dos foliões, que improvisam e vêm fantasiados com o que têm à mão: um chapéu, um lenço, uma flor, uma roupa colorida, e pronto: já se tem um personagem para a brincadeira”, afirma Silvana.

 

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