Diversão

"Santo Antônio dos Bailes" gosta de unir casais em festas com nomes sugestivos

Elverson Cardozo | 04/02/2014 06:31
Júnior é promoter de bailes desde 1994. (Foto: Cleber Gellio)
Júnior é promoter de bailes desde 1994. (Foto: Cleber Gellio)

Promoter e organizador do tradicional Baile da Maria Cebola, em Mato Grosso do Sul, Sebastião Rolon Junior, 39 anos, o Junior da UCDB, é conhecido, também, como o Santo Antônio dos Bailes. Com um apelido desses, já dá para imaginar o motivo da fama, não é verdade?

Ele descobriu essa vocação de “cupido” há pelo menos 20 anos, quando lançou, em 1994, essa festa, onde a mulherada, com a desculpa do nome, podem tomar iniciativa e chamar os homens para dançar.

O evento é sucesso em Campo Grande e até no interior do Estado, mas o retorno mais bacana, além do número de pagantes, tem sido as histórias. As histórias de amor. Junior já viu muitas delas nascer nos salões por aí.

A vendedora Ana Paula Medeiros, 32 anos, e o marido, o professor Vanderley Chiquito, 45, são bons exemplos. Eles já se conheciam “de vista”, mas acabaram se aproximando em um dos bailes da Maria da Cebola.

O romance, que começou no salão, virou coisa séria. Os dois estão juntos, morando na mesma casa, há cerca de 4 anos. “Estamos casados, mas não no papel”, explicou Ana.

Ana Paula e Vanderley se conheceram no baile. (Foto: Arquivo Pessoal)

É por isso que o promoter, Junior, ganhou a fama de casamenteiro, mas ele honra o “cargo”. Além do “Maria da Cebola”, organiza, também, o Bailão de Santo Antônio, que chega, este ano, à sua 3ª edição, no dia 12 de junho.

A cada festa, Sebastião destina 5% do lucro à igreja, distribui alianças e pingentes do santo aos participantes. Uma ajuda simbólica a quem busca a metade da laranja.

A criatividade para divertir e, de quebra, promover encontros, vai além. Junior da UCDB realiza, ainda, o baile “Hoje eu acho a tampa da panela”. No dia da festa são distribuidos adesivos estratégicos. Na entrada os homens recebem o “selo” de uma panela, enquanto as mulheres ganham a figura de uma tampa.

“Gosto de aproximar as pessoas”, confessa o organizador. Apesar da forcinha, nem sempre a estratégia da certo. Neste caso, a dica é esperar para ir ao “Vamos beber, porque amar está difícil”, outro baile de sua autoria.

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