Consumo

Crescendo ouvindo Rita Lee, Andrea compartilha amor até em azulejo

Considerada uma inspiração, a cantora estampa desde camisetas até chaveiros em feiras

Aletheya Alves | 15/06/2023 07:21
Azulejo decorativo é um dos produtos que recebem personalização. (Foto: Arquivo pessoal)
Azulejo decorativo é um dos produtos que recebem personalização. (Foto: Arquivo pessoal)

Tendo crescido ouvindo Rita Lee, Andrea Lúcia Chaves decidiu compartilhar o amor pela cantora até em azulejos personalizados. Produzindo apenas itens nos quais acredita, ela explica que a rainha do rock brasileiro continua servindo de inspiração e levar suas ideias para diversos produtos é uma honra. 

De feira em feira, os itens vão fazendo sucesso e, mais do que pensar nas produções como algo destinado exclusivamente a garantir renda, Andrea explica que o envolvimento com os produtos é algo importante. 

Antes mesmo de Rita Lee falecer, as personalizações com suas imagens e frases já compunham as opções produzidas por ela. “Eu passei minha adolescência e juventude amando e dançando Rita. Então, pensei o por que de não fazer produtos com artes dela e de suas músicas”.

Camisetas com imagens e frases da cantora são o carro-chefe. (Foto: Arquivo pessoal)

Para Andrea, a artista é um ícone que nunca se dobrou ao patriarcado, “ela tem frases maravilhosas e também houve uma ótima aceitação. Me lembro de cantar Rita Lee nas festinhas das décadas de 1980 e 1980, são músicas que têm muito a ver com o empoderamento feminino”, conta.

Além dos itens inspirados e que retratam o gosto pela cantora, ela narra que deu início à produção com produtos da Frida Kahlo. “Muitas das coisas que faço são bem ideológicas, você nunca vai ver eu vendendo alguma coisa só pelo dinheiro. Acredito no que vendo e vivencio a arte”.

Sobre ter mudado para ramo artístico há oito anos, Andrea explica que criou o Coisas de Alucha apenas no formato online. Antes disso, trabalhava com a parte financeira de duas casas noturnas em que o irmão era proprietário.

Em chaveiros, Rita Lee e Frida Kahlo também estão presentes. (Foto: Arquivo pessoal)
Após deixar um ramo mais burocrático, Andrea investiu em personalização. (Foto: Arquivo pessoal)

Ao notar que poderia continuar se mantendo apenas com os itens personalizados, em 2020 resolveu abrir uma loja colaborativa no Laricas Cultural. “Mas veio a pandemia e precisamos fechar. Com feira mesmo comecei só neste ano e a primeira grande em que participei foi a Mixturô, mas tenho participado também da Feira São Chico e a do Coletivo Madre Loca”. 

Hoje, o carro-chefe dos personalizados são as camisetas e canecas solicitadas pelos clientes. “As pessoas pedem frases específicas que mostrem o que sentem ou aquilo que querem protestar. O tema pode ser político, divertido, o céu é o limite”, diz.

A partir do pedido, chega o momento de Andrea criar as artes e encaminha para sua própria confecção. “Faço também um trabalho especial para as pessoas gordas, a ideia é que ninguém fique frustrado. Se mesmo assim minha modelagem especial não servir, mando fazer nas medidas que fiquem mais confortáveis para a cliente”, explica sobre as opções de medidas. 

Em relação aos preços, a proprietária comenta que camisetas brancas saem por R$ 38, assim como as canecas. Já os croppeds custam a partir de R$ 40, azulejos decorativos são vendidos a partir de R$ 48, botons por R$ 10 e chaveiros por R$ 5.

Então, para encontrar os produtos de Andrea é necessário ir até uma das feiras ou entrar em contato através do perfil no Instagram @coisasdealucha.

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