Consumo

Brechó na Avenida Hiroshima tem sapatos de marca por R$ 50 e jeans por R$ 20

Aline Araújo | 27/10/2014 06:52
Thailla realiza o sonho de ter o próprio negócio. (Foto: Marcelo Calazans)
Thailla realiza o sonho de ter o próprio negócio. (Foto: Marcelo Calazans)

O ambiente é bem clean. No fundo, um tecido azul com estampa étnica dá o toque especial. As araras e as prateleiras são bem organizadas, para ficar fácil encontrar o que a gente procura. Assim é o “Aleda Brechó e Bazar”, inaugurado há uma semana em Campo Grande, na avenida Hiroshima.

Depois de consumir muita roupa em brechós da cidade, Thailla Torres, de 21 anos, decidiu ganhar dinheiro ajudando outras pessoas a encontrarem peças bacanas, por um preço menor. “É uma maneira das pessoas renovarem o guarda-roupas gastando pouco. Mas apesar das coisas já terem mudado ainda existe muito preconceito”, comenta.

Para quebrar essa barreira o “Aleda”, que significa alegrar, vai no caminho inverso aos dos locais de venda de usados, como os que funcionam nas redondezas da antiga rodoviária de Campo Grande. Segue o caminho de outros concorrentes, como o Brecharia e o Doka Brechó Vintage, que são mais elaborados, com um conceito cultural e para fazer da troca das peças que estão abandonadas um estilo de vida mais sustentável.

Sapatos por R$ 30,00 e R$ 50,00.
No lugar, tudo é muito bem organizado.

No brechó, é possível encontrar roupas e acessórios diferentes dos encontrados em lojas tradicionais, além de artigos que de primeira mão sairiam muito mais caros. Por ali dá para comprar até sapato da marca Shutz por R$ 50,00, por exemplo.

Mas não tem essa regra de só ter roupa de marca. A proprietária quer reunir peças para agradar todo mundo, desde vestidos de festa e ternos masculinos, a calças jeans por R$ 20,00.

Na lista de acessórios, há brincos usados, mas que parecem novinhos, além de lenços, bolsas e cintos. Tudo é higienizado antes de ir para as araras

Estudante de Jornalismo, Thailla sempre gostou de moda e sempre quis empreender. A oportunidade surgiu agora e ela resolveu embarcar. Arrumou a loja toda com carinho, cuidou de cada detalhe para atender bem as clientes. “A gente tá começando do zero e abrimos meio no susto. Estou encarando como um aprendizado”, comentou, encantada com o novo empreendimento.

Outra diferença, em relação às lojas de rua convencionais, é que o brechó ficará aberto até às 20 horas, na Rua Hiroshima, número 1578, Carandá Bosque III.

Acessórios com cara de novo também são vendidos. (Foto: Divulgação)
Tênis e sapatilhas à venda no brechó. (Foto: divulgação)
Macacão por R$ 45,00, tamanho G. (Foto: Divulgação)
Vestido por R$ 45,00, tamanho M, carteira por R$ 20,00 e sapato por R$ 20,00. (Foto: Divulgação)
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