Comportamento

Agência especializada em diaristas promete não deixar patroa na mão

Ângela Kempfer | 05/07/2012 15:37
Funcionária atende ligações de patroas em busca de empregadas.
Funcionária atende ligações de patroas em busca de empregadas.

O negócio funciona como uma agência de empregos, a diferença é que trabalha só com diaristas, profissional cada dia mais difícil de achar e conservar no emprego. Precisa alguém para o trabalho em casa? Então é só ligar, dizer qual o perfil da diarista e pronto, a Mary Help encaminha alguém.

O serviço é único em Campo Grande e o preço mais alto que o praticado quando a diarista bate a porta em busca de emprego. As diárias variam de R$ 70 a R$ 100 e o vale transporte fica a cargo da contratante.

Mas as vantagens são muito maiores, garantem os proprietários da empresa. “Nunca a cliente fica na mão. Se a menina falta, na hora encaminhamos outra. Depois, ainda fazemos a pós-venda, para saber se o serviço foi bem feito”, explica Claudemir dos Santos.

A Mary Help é franquia, surgiu no interior de São Paulo e, além de recrutar e encaminhar as meninas ao emprego, também faz treinamento e paga qualquer dano causado pelas diaristas na residência. “Tem um seguro que cobre em caso de objetos quebrados, por exemplo”, diz Eduardo Arantes, o outro sócio.

Apesar de quem depende delas achar que as diaristas são coisa rara, os dois empresários garantem que não encontraram qualquer dificuldade em cadastrar candidatas. Colocaram anúncio nos jornais e 98 apareceram. Todos foram entrevistadas, mas apenas 23 passaram pela triagem da Mary Help.

“Analisamos tudo, começando pelas referências. Também perguntamos se elas gostam do que fazem, o que é importantíssimo”, lembra Eduardo.

Claudemir mostra uniforme da Mary Help.

Durante o treinamento, as contratadas aprendem como começar uma faxina, quais produtos utilizar e como se portar diante dos patrões. Prontas, recebem o uniforme da Mary Help e passam a trabalhar das 8 às 17 horas.

Caso a patroa não goste, outra funcionária é enviada na próxima faxina. O preço é fixado de acordo com o tamanho da residência.

Por mês - Também há encaminhamento de empregadas domésticas mensalistas, mas neste caso quem define o preço é a contratante. A empresa cobra meio salário mínimo para fazer a mediação e devolve o dinheiro, caso a funcionária fique menos de dois meses no emprego.

Com a experiência, os sócios pretendem também ampliar os serviços e recrutar trabalhadores para eventos, motoristas e serviços em geral. “Mas hoje, se alguém ligar, nós podemos fazer essa mediação”, garante Eduardo.

Os donos perceberam que a agência tem agradado as classes A e B. Na ativa desde o dia 1º de julho, a Mary Help tem recebido mais de 30 ligações por dia e já está com todas as 23 cadastradas trabalhando.

“É interessante também para as meninas, porque se alguma precisa faltar para levar o filho no médico, por exemplo, a gente sempre tem alguém para cobrir. Assim, a diarista não perde o serviço por ter faltado um dia”, diz Claudemir.

Para experimentar o serviço, o Lado B vai sortear uma diária da Mary Help. Para participar, a pessoa precisa curtir a página do Campo Grande News no Facebook e acessar “Promoções”. Quem vencer terá a faxina de graça e depois vai contar o que achou do trabalho. O telefone da agência é 3211 - 9000.

Nos siga no