Comportamento

Plantação vira sucesso como cenário incrível de fotos em meio aos girassóis

Paula Maciulevicius | 29/07/2016 06:05
Girassol no nosso céu transforma cenário para fotografias. (Foto: Alcides Neto)
Girassol no nosso céu transforma cenário para fotografias. (Foto: Alcides Neto)

Uma plantação enorme de girassóis gigantes, onde o amarelo somado às cores que só o céu de Campo Grande tem, produz um cenário incrível. Na fazenda Cinco Estrelas, na última das três décadas de produção na terra da região do Indubrasil, é que os girassóis apareceram. Para os donos, por uma questão de mercado, para os curiosos: mais um belo lugar para se tirar fotos.

O mar amarelo fica ao lado da termelétrica William Arjona, no Indubrasil, em Campo Grande e é propriedade do seu João Carlos Stefanello, gaúcho que veio para Campo Grande cultivar soja, milho, trigo e feijão. 

O girassol, segundo ele, surgiu do interesse de diversificar a cultura. "Não ficar só na soja e no milho", diz. O cultivo é no verão ou na safrinha e a colheita será daqui, no máximo, um mês. O ciclo já está fechando e alguns girassóis até já secaram, mas nada que tire o encanto do lugar.

O mar amarelo é plantio de fazenda há 10 anos. (Foto: Alcides Neto)
Já no finalzinho do ciclo, girassol será colhido daqui um mês. (Foto: Alcides Neto)

"Tu plantas em fevereiro, março, mesma época que planta o milho safrinha", conta. O tempo para florescer, seu João explica que depende da variedade e que bonito mesmo fica quando passam 20 dias.

Sobre a plantação ser tão bela, ele é humilde. "Tem outras lavouras tão bonitas, a linhaça, por exemplo, é roxinha. Mas é muito bonito mesmo, dá uma sensação boa, um visual bonito", admite o proprietário, de 61 anos.

Só essa semana foram vários registros na região. Da turma da agência de turismo de aventura, Sopa de Pedra, de fotógrafos e até de drone. "O povo tira, mas é mais o pessoal curioso... A gente planta bastante mesmo é no Norte, onde a área é maior", comenta João Carlos. 

São 400 hectares para fazer, quem admira, suspirar.
Por do sol, um espetáculo à parte. (Fotos: Alcides Neto)

Dos 400 hectares, todos são girassol "gigante" de consumo humano e depois de colhido, a fazenda vende o grão. "Sabe aquele girassol que você encontra em hotel, torradinho, ensacado? A gente quem produz a amêndoa que tu comes", resume o dono.

O lugar, além de belo, tem o frescor do campo. Alguns minutos são o suficiente para se deixar contagiar pelo girassol. Para ficar pertinho, a gente tem de passar pelo picão, mas depois é só tirar rapidinho. "Gigante", os maiores girassóis têm quase 1,60m, maior que muita gente por aí. A um pulo da cidade, quem fotografa recomenda ir entre 10h e 15h. Ah, o por-do-sol nos eucaliptos também fica lindo.

Grupo de amigos do Sopa de Pedra. (Foto: Beto Nascimento)
Registro do fotógrafo Beto Nascimento.
E a filhinha de Beto, Pietra Maria, de 6 meses. (Foto: Beto Nascimento)
Janna e o filho, pelas lentes de Antonio Arguello.
(Foto: Antonio Arguello)
(Foto: Antonio Arguello)
(Foto: Antonio Arguello)
(Foto: Antonio Arguello)
(Foto: Silas Ismael e Isaias Simoel - Noar Drone)
(Foto: Silas Ismael e Isaias Simoel - Noar Drone)
(Foto: Silas Ismael e Isaias Simoel - Noar Drone)
(Foto: Silas Ismael e Isaias Simoel - Noar Drone)
Nos siga no