Comportamento

Noivos ou já casados, eles provam que amor de Carnaval pode ir parar no altar

Paula Maciulevicius | 17/02/2015 07:12
Paquera na folia, a foto foi do Carnaval de 2011, quando Mariana e João Vicente deram o primeiro beijo. (Foto: Arquivo Pessoal)
Paquera na folia, a foto foi do Carnaval de 2011, quando Mariana e João Vicente deram o primeiro beijo. (Foto: Arquivo Pessoal)

O primeiro beijo foi no sábado de Carnaval e na terça-feira, em plena Avenida Atlântica, principal via da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, que ele se ajoelhou e pediu ela em namoro. Em 2011, o casal Mariana e João Vicente, começou uma paquera em plena folia. O Carnaval acabou, mas o namoro não e dois carnavais depois eles voltaram ao Rio para noivar. O Lado B hoje dedica o espaço para contar que existe sim amor de Carnaval e que ele pode chegar até o altar. 

Os dois são de Campo Grande, mas a história tem capítulos aqui e no Rio de Janeiro. Na sexta-feira de Carnaval surgiu o primeiro convite pela parte dele, através de amigos, para que ela fosse até Copacabana. No dia seguinte, sábado, eles se encontraram em um dos blocos de rua e mesmo morrendo de vergonha, a jovem pulou os cumprimentos e foi direto para o que interessava. Afinal, era Carnaval.

Dois anos depois eles voltaram ao Carnaval no Rio para ficarem noivos. (Foto: Arquivo Pessoal)

"Cheguei já beijando, na terça de Carnaval ele me pediu em namoro. Ajoelhou no meio da avenida e pediu, enquanto a galera estava tudo curtindo, nós dois fomos jantar", descreve a jornalista Mariana Coli, de 29 anos. Já eram indícios de que o romance resistiria à quarta-feira de cinzas.

Na volta o namoro engatilhou de vez e o pedido de casamento surgiu dois anos depois. Advogado, João Vicente Muzzi, de 30 anos, a levou para passar o Carnaval no Rio de novo em 2013, mas dessa vez com uma surpresa na bagagem.

"Ele abriu uma caixinha e tinha as alianças, eram 7h da manhã e já era Carnaval". Até hoje Mariana conta a história com brilho nos olhos de quem não imagina que o amor da vida dela surgiria na avenida. "Não me vejo sem ele e eu achava que não ia virar, nem conhecia o João... Está vendo? Amor de Carnaval funciona".

Previsão é de que o casamento saia até o próximo Carnaval. (Foto: Arquivo Pessoal)

Da folia para o altar - Já comemorando bodas de papel, Karla e Helton deram o primeiro beijo no Carnaval e casaram na mesma época, três anos depois. Jornalistas, o casal já se conhecia, mas foi na folia que tudo começou.

"Eu morava em uma república, todo mundo viajou e eu não por conta do plantão. A gente foi conversando e combinamos de fazer alguma coisa. A gente saiu para casa de uns amigos dele e foi lá a primeira vez que a gente ficou", conta a jornalista e cerimonialista Karla Lyara, de 25 anos.

Duas semanas depois da quarta de Cinzas, eles oficializaram o namoro, mas nenhum dos dois imaginavam que a paquera iria terminar no altar. "Por conta da nossa profissão, dos dois serem jornalistas, a gente acabou não viajando e foi a oportunidade que tivemos", recorda.

O feriado ficou marcado para o casal tanto pela data quanto pelas festas, tanto é que desde o ensaio "Save the Date" foi no clima carnavalesco e o casamento no Carnaval do ano passado. "Escolhemos essa data porque nosso primeiro beijo tinha sido no Carnaval e tinha um significado para a gente".

Já comemorando bodas de papel, Karla e Helton deram o primeiro beijo no Carnaval e casaram na mesma época. (Foto: Pedro Wendel)
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