Comportamento

Mãe procura celular perdido, que ajudava na rotina da filha com deficiência

Thailla Torres | 27/10/2017 08:25
Isadora se comunica, na maioria das vezes, por aplicativos do celular. (Foto: Arquivo Pessoal)
Isadora se comunica, na maioria das vezes, por aplicativos do celular. (Foto: Arquivo Pessoal)

Há 2 dias, Isadora não consegue se comunicar direito com a família. A mãe tem encontrando dificuldades para atender as necessidades da filha porque o celular, de R$ 1,2 mil, que era usado para auxiliar na rotina, foi levado e até agora ninguém devolveu.

A família não tem condições financeiras para comprar outro aparelho e apelou para as redes sociais. A postagem ganhou milhares de compartilhamentos, mas nada do celular aparecer.

Isadora tem 8 anos e nasceu com hipoplasia cerebelar, má formação congênita. A menina não anda, nem fala. Por isso, usava o celular da mãe para brincar e se comunicar graças aos aplicativos instalados.

A mãe, Soeli Ferraz, conta que foi ao Habib's da Afonso Pena, por volta das 15h20, comprar um lanche para Isadora que iria depois para o consultório. Após deixar o local, sentiu falta do aparelho. "Na primeira vez que tentei ligar o celular chamou, mas depois só deu desligado", lamenta.

A família registrou boletim de ocorrência e as buscas começaram nas redes sociais. Mas nem a lanchonete deu esperança para Soeli. "Eles disseram que as câmeras não gravam. Mas a gerência pediu eu voltasse até lá para conversar com um responsável. Mas até agora eu espero que a pessoa que pegou coloque a mão na consciência e devolva pelo bem de uma criança", pede.

E o desespero cresce toda vez que Soeli pensa que não tem condições de comprar outro aparelho no momento. "Ainda não terminamos de pagar. Ele custou R$ 1,2 mil e estamos só na quinta parcela", lamenta. 

A única renda vem do marido que é assistente administrativo, enquanto Soeli, mantém dedicação total à Isadora, pela evolução no tratamento. "Acompanho na fisioterapia, fonoaudiologia e hidroginástica, em busca de melhora. Ela não, não fala e precisa de alguém 24 horas com ela", explica.

No aparelho também estavam fotografias e documentos importantes para o tratamento da criança. "Ainda não sei como recuperar. Estou muito preocupada e há dois dias está difícil compreender tudo que ela pede. Sem contar a falta que está fazendo para ela".

O aparelho é um Samsung Galaxy J7 Prime, que, segundo Soeli, é desbloqueado apenas com as digitais dela.

Se alguém tiver notícias sobre o celular pode entrar contato com Soeli pelo telefone: (67) 99225-4363 ou levar as informações até a polícia.

Curta o Lado B no Facebook ou Instagram.

Nos siga no