Comportamento

Louco por souvenirs, dentista tem coleção com mais de 80 colheres

Parte do acervo ainda está sendo organizado, mas a primeira remessa já decora o consultório

Danielle Valentim | 02/09/2019 07:25
Coleção ganhou visibilidade ao ser exposta no consultório de José. (Foto: Danielle Valentim)
Coleção ganhou visibilidade ao ser exposta no consultório de José. (Foto: Danielle Valentim)

Pacientes chegam e se apaixonam pela curiosa coleção de colherzinhas do dentista periondontista José Peixoto Ferrão Jr., de 53 anos. Desde que iniciou a carreira como palestrante em congressos pelo Brasil e mundo, o professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) se viciou em lojas de souvenirs, aquelas que vendem lembrancinhas a turistas.

Nascido em Lins (SP), José Peixoto Ferrão Jr. chegou a Campo Grande há 31 anos e como era recém formado entrou na UFMS como estagiário na Periondontia.

“De estagiário passei a professor substituto, depois prestei o concurso e estou lá, desde então, como responsável pela disciplina de Periodontia. Então, no consultório eu faço um extra, antes das 11h e depois das 17h, quando saio da Universidade”, explica.

 

José mostra que coleção agora divide espaço com placas de homenagens e medalhas de honra ao mérito devido ao serviço prestado na Universidade. (Foto: Danielle Valentim)

O dentista que viaja para palestrar sobre a Periodontia e Toxina Botulínica, o famoso Botox, começou comprando colheres, mas quando viu, amigos e pacientes já o presenteavam com o mimo.

A primeira colher foi comprada em 1997, mas José não se lembra se foi em Los Angeles ou San Diego. “Eu lembro que foi durante o primeiro congresso que eu fui nos EUA. Sempre que chegava a novos lugares eu comprava um ímã de geladeira para a minha mulher e uma colher para mim. Fui trazendo e juntando, até que amigos e pacientes que sabiam que eu gostava começaram a me presentear”, conta.

Las Vegas e Jerusalém em destaque. (Foto: Danielle Valentim)
Ao centro, uma colher de Nova Iorque. (Foto: Danielle Valentim)
Colheres da Argentina e Chicago. (Foto: Danielle Valentim)
Duas colheres da França, uma com a Torre Eiffel, outra com o Arco do Triunfo. (Foto: Danielle Valentim)

O acervo foi aumentando e José viu que algo precisava ser feito. A coleção que soma mais de 80 tipos de colheres ganhou visibilidade depois de sair das gavetas de casa e ganhar molduras.

“Chegou uma hora que eu fiquei com dó das colherzinhas na gaveta. Minha esposa quem deu a ideia de fazer uma caixaria com moldura e colocar no consultório para que todos vissem a coleção que eu tanto gosto”, lembra.

A esposa de José levou a coleção até uma loja de quadros, onde foram feitas as molduras. Agora a coleção divide espaço com placas de homenagens e medalhas de honra ao mérito devido ao serviço prestado na Universidade.

Colher comprada em Jerusalém. (Foto: Danielle Valentim)

“Agora todo mundo se apaixona. Aqui no consultório eu tenho várias, mas em casa tenho mais três caixas. Eu costumo dizer: Cada louco com sua mania”, conta.

O dentista garante que em meio ao acervo, as repetidas são presentes. “Tem colheres de países e de cidades diferentes. Por exemplo, quando vou aos EUA e passo por Boston, compro uma de Boston. Quando vou a Nova Iorque em um congresso, compro uma de Nova Iorque. Então, os países se repetem, mas as cidades, não”, conta.

O xodó do dentista é a colher de Jerusalém, que comprou quando estava de férias na Terra Santa. Casado com uma fisioterapeuta e com duas filhas, uma dentista e outra médica, a família toda atua na área da saúde.

Curta o Lado B no Facebook e Instagram.

Nos siga no