Depois de vacina, Cleriston paga promessa tatuando Zé Gotinha

Quando a primeira pessoa brasileira tomou a dose da vacina da covid-19 em janeiro de 2021, o acadêmico de Letras da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) já sentiu no peito uma emoção. Antes que sua vez chegasse, ele fez uma promessa: tatuar o famoso Zé Gotinha no braço em homenagem ao SUS (Sistema Único de Saúde) e a oportunidade de ser imunizado.

Aos 24 anos, acadêmico conta que teve a ideia, depois de assistir uma passagem do Tico Santa Cruz, que também fez uma tatuagem em homenagem ao SUS. “Quando eu vi, compartilhei e também fiz uma promessa que assim que me vacinasse, também faria uma tatuagem”.

Em agosto deste ano, durante repescagem dos profissionais da Educação, Cleriston teve a chance de ser imunizado. “Eu achei que ia demorar, estava tudo tão incerto, cada dia era uma notícia ruim, e quando chegou minha vez, eu fiquei muito emocionado e feliz”, descreve.

Cleriston não perdeu ninguém do ciclo familiar para a covid-19, mas sente pela dor de amigos e conhecidos que se despediram de seus entes queridos por conta da doença. “Eu me preocupo muito com meus avós e meus pais, toda minha família, na verdade, por isso, acho importante que todos se vacinem, foi um ano muito difícil”.

Com  a vacina no braço, Cleriston então decidiu pagar sua promessa e correr para o estúdio de tatuagem no último fim de semana para ver o Zé Gotinha eternizado na pele. O desenho foi feito pela tatuadora Dani Saucedo. “Ninguém melhor que o Zé Gotinha para representar o SUS, né?”, brincou Cleriston.

Junto ao personagem, acadêmico também resolveu tatuar uma capivara, em homenagem a Campo Grande, que celebra nesta semana 122 anos.

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