Comportamento

Amigas comemoram cinco anos de encontros em noites regada a vinho

Thailla Torres | 17/04/2017 06:20
Apreciadoras de vinho curtiram balada e comemoraram 5 anos da Confraria. (Foto: Scheila Canto)
Apreciadoras de vinho curtiram balada e comemoraram 5 anos da Confraria. (Foto: Scheila Canto)

Quem nunca teve dificuldade em escolher a bebida com a carta de vinhos em mãos? A situação corriqueira foi o que sempre motivou a fisioterapeuta Marluce Borges Craveiro, 44 anos, a reunir as amigas para um evento refinado. De tabela, elas aprendem sobre degustação.

Há 5 anos surgiu em Campo Grande a Confraria Meia Taça. A ideia foi de Marluce, uma apaixonada por vinhos que passou a convidar as amigas para uma reunião mensal. O evento deu tão certo que na semana passada o aniversário do grupo foi comemorado à altura, com direito a balada e um brinde especial na Valley Tai.

Um brinde na balada. (Foto: Scheila Canto)

“A proposta sempre foi conhecer um pouco mais sobre o produto, saber escolher um vinho ideal no restaurante ou também alguma opção para dar de presente”, explica Marluce.

Com o tempo, o formato das reuniões foi mudando. Nem sempre o assunto da noite é o vinho, o encontro vai bem além disso. “A gente faz sempre um resgate sobre o que é aprender sobre o vinho. Mas o bacana é que surge um momento só de mulheres e a gente sai daquela correria do cotidiano. Na confraria, a gente acaba se divertindo, falando da vida, fazendo desabafos e compartilhando histórias juntas”.

Na reunião, a carta de vinhos é sempre colocada à mesa e o sommelier faz a explicação sobre o produto. Depois, a noite é com elas e o encontro é sempre especial. “É uma corrente do bem que só foi aumentando. Muitas mulheres já passaram pela confraria. Algumas são participantes assíduas, mas todo mês tem gente nova”, diz.

O grupo é eclético, com participantes de todas as idades que acabam criando laços. “Fortalece uma amizade e surgem outras. A reunião sempre agrega muito a nossa vida pessoal”, comenta a anfitriã.

O evento não é para ninguém encher a cara, mas para saborear e descobrir o que a bebida oferece, quando harmonizada com um bom prato.

A jornalista Scheila Canto, de 43 anos, entrou para Confraria há 6 meses e para ela, o encontro ultrapassa a diversão. “Acho super terapêutico, porque é um momento de relaxamento. São mulheres diferentes e que desenvolvem atividades distintas. E só o fato de ter um momento conversando com outras pessoas, é perfeito”, avalia.

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