Artes

Exposição Áudio Fotográfica “Saudades do Brasil... em 1000 pedaços” será lançada no MIS

Vinícius Squinelo | 06/09/2011 20:21

O governo do Estado de Mato Grosso do Sul promove na próxima segunda-feira (12), às 14h, dentro do projeto Cultura em Situação do Museu da Imagem e do Som (MIS), o lançamento da exposição áudio fotográfica "Saudades do Brasil... em 1000 pedaços”.

A exposição foi produzida e dirigida por Angel Rodriguez e Norminanda Montoya, professores e pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona que na oportunidade vão ministrar palestra sobre o tema.

Com impressões sonoras e visuais de três comunicólogos, a exposição apresenta um percurso emocional por rios, cataratas, portos fluviais, praias urbanas e selvagens, com fotos e ruídos de diversos lugares. Nesta exposição, há o material gráfico recompilado durante um ano pelo grupo de pesquisas do Laboratório de Análise Instrumental da Comunicação da Faculdade de Ciências da Comunicação da Universidade Autonomista de Barcelona (UAB). O objetivo é fazer com que o visitante possa sentir os diversos “brasis”, fugindo dos tópicos reducionistas do samba e do carnaval.

A exposição é um trabalho de gravação “in loco” de imagens e sons de grande valor documental, realizado pelos pesquisadores em diversos estados brasileiros, sendo eles: Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará, Amazônia e Mato Grosso. Esta exposição supõe um percurso emocional pelo Brasil, fazendo com que o visitante entre e desfrute de uma paisagem visual e sonora única durante o fluxo temporal das quatro estações.

Desta forma a exposição foi dividida em 3 eixos, sendo eles: “grandes espaços naturais” (a natureza brasileira e sua grande biodiversidade: as imensas planícies do Pantanal; a água que transborda em cataratas, encontros de rios, praias urbanas, selvagens e solitárias onde se refletem magicamente palmeiras e pessoas, etc.); “personagens” (um caleidoscópio de etnias, culturas e formas de vida, como os homens pantaneiros, pescadores, vendedores, ribeirinhos, avôs, crianças, boiadeiros e músicos de rua que transitam pelo imenso Brasil) e “grandes espaços urbanos” (cidades em pedaços que vão da opulência à miséria, da inovação e o futurismo ao desleixo e o abandono, às vezes atrozes e desumanas, mas cheias de oportunidades e de diversão onde se desenham avenidas barulhentas, cantos cheios de música e espaços naturais).

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