Artes

Em show para 70 mil, Rita Lee cultiva a fama de ovelha negra

Marta Ferreira | 05/09/2011 10:17

Ao falar de sua escolha pela música no passado, ela definiu: "Não é trabalho, e não é estudo".

Rita cantou para um público de 70 mil pessoas neste domingo, no Parque das Nações Indígenas. (Foto: Mazão Ramires)
Rita cantou para um público de 70 mil pessoas neste domingo, no Parque das Nações Indígenas. (Foto: Mazão Ramires)

Do alto dos seus 64 anos vividos com toda a intensidade que é de conhecimento público, Rita Lee levou, ontem à noite, público de 70 mil pessoas à edição de setembro do MS Canta Brasil, de acordo com o dado divulgado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

E para não fazer diferente de seu hábito, surpreendeu com declarações polêmicas. Disse, por exemplo, que o pai, certa vez, pediu para escolher entre ser trabalhar e estudar, porque ser cantora não era nenhum deles. A opção, contou, foi continuar na música, justamente por isso. “Não é trabalho e não é estudo”, definiu a eterna ovelha negra.

O show foi antecedido pelo show de lançamento do disco do trio Hermanos Irmãos, formado por Jerry Espíndola, Márcio de Camillo e Rodrigo Teixeira. Eles apresentaram clássicos da música regional com roupagem diferente, ao som ao som de viola e violões de 6 e 12 cordas.

No repertório, parcerias dos três integrantes e músicas de compositores tradicionais da música regional: Almir Sater, Paulo Simões, Geraldo Roca e Geraldo Espíndola, que fazem parte do cotidiano sul-mato-grossense.

Rita elogiou o desempenho dos sul-mato-grossenses via Twitter, direto de seu camarim.

Em sua vez, a Rainha do Rock, acompanhada como sempre do marido, Roberto, e do filho, Beto Lee, cantou desde seus sucessos nos temas de novela até as versões do bem sucedido disco só com músicas dos Beatles. A apresentação teve, também, um inesperado cover de Michael Jackson, Nick Goulart.

O próximo MS Canta Brasi, o último de 2011, será no dia 6 de novembro. As atrações não foram divulgadas.

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