Artes

Campo Grande abre 48 horas de música, moda, gastronomia e artes plásticas

Ângela Kempfer | 04/11/2011 17:35
Alzira abre shows em Festical Cultural. (Foto: João Garrigó)
Alzira abre shows em Festical Cultural. (Foto: João Garrigó)

O quintal do Centro Cultural Octavio Guizzo recebeu tendas que nos próximos dois dias vão vender de artesanato a roupas exclusivas, além do tempero japonês, árabe e regional e de docinhos portugueses.

Mas o mix cultural começa já na fachada, com palco para shows no jardim de entrada, a partir das 19 horas desta sexta-feira.

É o Centro novamente de portas abertas em grande escala para o público no festival Cultura Mix MS, um teste para as novas instalações hidráulicas, recentemente reformadas.

Na hora do almoço haverá sobá e arroz carreteiro e ao longo do final de semana dança, teatro, blues, pop, música clássica e regional.

Alzira Espíndola abre as apresentações hoje ao som de violão, baixo e bateria. Pela primeira vez este ano em Campo Grande, ela trouxe um parceiro de São Paulo – o baixista Du Moreira e convidou um amigo de Campo Grande – o baterista Sandro Moreno. “Pego um pouquinho de lá e um pouquinho de cá”, brinca a cantora que há 30 anos vivem em São Paulo.

No repertório também mescla poesias, canções do novo CD “Pedindo a Palavra” com músicas exigidas pelo público. “Vou cantar coisas que são importantes para mim, composições em parceria com o Itamar que o Ney Matogrosso gravou”.

O irmão Jerry Espíndola deve cantar ao lado de Alzira e amanhã voltará ao palco principal para outro dia de show.

Sobre a oportunidade do Festival, a cantora diz que “de fora” consegue ver melhorar as evoluções do cenário artístico sul-mato-grossense. “Percebo pelos colegas em São Paulo. Muitos músicos comentam que conheceram minha terra. Isso mostra que mais artistas têm vindo para cá”.

Peça de Flávio Maurício, por R$ 200,00.

Mix - Nas tendas espalhadas pelos fundos do Centro, na tarde desta sexta-feira os artistas ainda montavam as peças que serão expostas e vendidas.

O artesanato regional está lá, em cerâmicas, mas também há arte contemporânea, como grandes painéis recordados em madeira e arte sagra “cravejada” de purpurina.

O estilista Flávio Maurício entrou no espírito Mix e leva para o Festival arte e roupas exclusivas. “Não há espaços como esses. Os únicos lugares para mostrar o trabalho são em festas e eventos que nós mesmos fazemos”.

Artesanato também à venda durante o Festival.

Veja a programação completa do festival que tem entrada franca. O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica na 26 de Agosto, quase esquina com a Calógeras.

Sexta-feira (04 de novembro)

19h – Cortejo realizado pelo Teatro Imaginário Maracangalha

19h30 – Abertura oficial

20h – Show com a cantora Alzira Espindola

21h30 - Encerramento

Sábado (05 de novembro)

9h – Música no jardim – Orquestra Jovem da Fundação Barbosa Rodrigues sob a regência do maestro Eduardo Martinelli

10h30 – Dança no jardim – Grupo Dançurbana

11h30 – Música no quintal – grupo Papi Galán e Juventude Paraguaia

12h30 – Poesia no quintal – Acadêmicos de Artes Cênicas da UEMS

14h30 – Música no quintal – Banda Sarravulho

15h30 – Teatro no jardim – Desnudos del nombre

16h30 – Contação de História no quintal - Conceição Leite

17h – Música no jardim – Louva Dub

18h – Encerramento

Domingo (06 de novembro)

9h – Música no jardim – Bibi do Cavaco

10h30 – Dança no jardim – Grupo Funk-se

11h30 – Música no quintal – Jerry Espíndola e as Pétalas de Pixe

12h30 – Poesia no quintal – Acadêmicos de Artes Cênicas da UEMS

14h30 – Música no quintal – Grupo Sampri

15h30 – Teatro no jardim – Rick Thibau

16h30 – Contação de História no quintal - Teatro do Lelo

17h – Música no jardim – Bando do Velho Jack

18h – Encerramento

Nos siga no