Artes

Estação Urbana tem feira, música e gastronomia em vagão da Orla Ferroviária

Naiane Mesquita | 11/06/2015 06:12
Estação Urbana reúne música, artesanato e gastronomia de bar em vagão da orla (foto: Fernando Antunes)
Estação Urbana reúne música, artesanato e gastronomia de bar em vagão da orla (foto: Fernando Antunes)

O vagão vermelho esbanja charme e estilo em pleno cruzamento da Avenida Mato Grosso com a Calógeras. O ponto de encontro entre as duas ruas, que já serviu de caminho para o trem, agora abre espaço para a cultura e a gastronomia no projeto Estação Urbana.

O evento, organizado por ativistas culturais de Campo Grande, será realizado toda a quarta-feira no lugar que virou o "Expresso Universitário" com apoio de artesãos e músicos da Capital.

O Lado B acompanhou o ponta pé da ação na noite de ontem. De camisetas que faziam referência a Frida Kahlo até porções de batata frita dignas de um barzinho, o local atraiu poucos, porém, fiéis seguidores.

As camisetas da marca Touché são alguns dos artesanatos apresentados na feirinha

“Eu acho ótimo ter ações aqui, sempre que eu posso eu venho e a gente que tem criança precisa de um lugar mais calmo. Meu marido foi trabalhar e eu vim com a minha filha encontrar os amigos, comer alguma coisa. Muito sossegado”, afirma a advogada Márcia Taveira, 34 anos, que estava acompanhada da pequena Valentina, de 2 anos.

A iniciativa tem justamente o objetivo de unir diversas tribos e ocupar um espaço que combina perfeitamente com cultura e arte. “Nós temos um espaço amplo aqui e queremos aproveitar esse corredor cultural desde o dia em que abrimos”, afirma o empresário e dono do Expresso Universitário, Ulysses Lino, 32 anos.

Há mais de 2 anos no ponto, Ulysses abriu o vagão para a mulher, Jocasta Ferreira, mas acabou se envolvendo com o universo cultural. “Eu comecei a mexer aqui, acabei ajudando em alguns eventos, como o Sarobá. Agora veio a Sexta do Vinil, junto com o Sidney na esplanada ferroviária e agora nas quartas-feiras aqui. A ideia é ocupar o espaço com cultura”, explica.

Fábio espera que o evento se torne um ponto de encontro dos campo-grandenses

Para ajudar no rolê, Ulysses convidou o empresário e dono da marca de camisetas Touché, Fábio Castro, 42 anos. Os dois organizaram com vários expositores e artesãos uma feira especial no local. Ontem, de longe, a movimentação já chamava a atenção pela variedade e o colorido das peças.

"Queremos divulgar o nosso trabalho e ocupar esse espaço que é ótimo. Vamos ver, é mais uma tentativa de fazer o pessoal sair de casa, espero que dê certo. Convidamos muito por Facebook e estamos esperançosos que cada vez venha mais gente”, acredita.

A divulgação parece ter dado um pouco certo. A secretária Márcia Neves, 29 anos, viu o convite eletrônico e resolveu reunir os amigos no ambiente. “Adoro vir em eventos aqui, já vim no Sarobá e no Carnaval. Sempre que tem eu agito o pessoal. Acho super legal, funcional e acaba que tem mais opções para quem quer um ambiente mais tranquilo e alternativo”, pontua.

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