Artes

Banda de Campo Grande quer lançar EP só com autorais e som indie

Naiane Mesquita | 17/12/2015 06:56
Vinicius, Matheus, Lucas e Igor são quatro dos cinco integrantes da Camaleônia (Foto: Fernando Antunes)
Vinicius, Matheus, Lucas e Igor são quatro dos cinco integrantes da Camaleônia (Foto: Fernando Antunes)

Os desenhos em aquarela falam bastante sobre o som da banda Camaleônia. Os músicos que surgiram há menos de um ano nos palcos de Campo Grande lançaram na última segunda-feira (14), o single Amores Degradê, som autoral que segue os passos do indie e dá um gostinho de como será o EP em produção do grupo.

“Posso dizer que a banda surgiu entre três amigos. Fomos procurando novos membros aos poucos, alguns sairam e outros entraram. Começamos a tocar primeiro cover, mas sempre com essa preocupação com o autoral. Desde o primeiro show havia um som nosso no meio”, afirma Vinicius Mansano, 19 anos, um dos guitarristas do grupo.

Além de Vinicius, a banda é formada por Lucas Costa, no vocal, Igor Luciano, na guitarra, Matheus Cabral no baixo e Pedro Fattori na Bateria. A faixa-etária é diferente, mas a maioria ou está no ensino médio ou acabou de sair.

“Eu soube da banda por um grupo 'Forme sua banda', uma rede social para músicos. Começamos a conversar e desde o primeiro momento, a primeira conversa que a gente teve era de levar a sério a banda. Eu toco violão desde criança, mas tive poucos projetos, um ou dois”, ressalta o vocalista, Lucas, de 18 anos.

Eles não gostam muito de se encaixar em um estilo, como grande parte das bandas gostam de argumentar, mas confessam que se inspiram muito no indie e psicodélico. “Até por isso do nome, um camaleão”, aponta Vinicius.

O estilo dos meninos fica ainda mais óbvio ao observar a lista das bandas que eles reviviam nos shows com covers, como Arctic Monkeys e The Strokes. “O cover foi mais para as pessoas conhecerem a Camaleônia. No início fizemos muitos shows, até cinco por mês e continuamos no ritmo”, frisa Vinícius.

As duas composições de estreia são de autoria do baterista, Pedro Fattori. Segundo os meninos, a Amores Degradê é o xodó dos músicos. “É a música que todo mundo adorou desde o início e que as pessoas gostam bastante também. Ainda temos outras que estão no EP com seis ou sete composições e que cada um colaborou de alguma forma”, explica.

Para o futuro, o sonho de ser rock star está confirmado, mas eles sabem que tem muito trabalho pela frente. “Não é um hobby, levamos a sério”, diz Lucas.

Informações sobre a banda pelo perfil do Facebook. 

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