Arquitetura

Feira abre olhar do cliente à infinidade de peças para construir e decorar

Ângela Kempfer | 20/04/2012 11:20
Móveis coloridos e em acrílico.
Móveis coloridos e em acrílico.
Cadeira recortada, uma das peças mais bonitas da Feira.

Não precisa ter dinheiro para comprar. A visita à Decon/MS, Feira de Decoração e Construção, serve para mostrar o que o mercado tem a oferecer para quem quer construir e decorar a casa.

Nos stands, vemos materiais que na maioria das vezes ficam restritos ao conhecimento de arquitetos. Não há nada de extraordinário no que é apresentado, está em qualquer revista de decoração do Brasil, mas serve de aula prática. E também há Caixa Econômica Federal, o que significa financiamento.

Ao descobrir a infinidade de possibilidades, o cliente deixa de ser refém ao que deseja o profissional e ganha o poder de opinar, reduzir gastos e criar um ambiente com a cara do dono.

É assim desde a escolha do piso do imóvel, à cadeira do escritório. As empresas levaram ao Centro de Convenções Albano Franco móveis planejados, peças coloridas em acrílico, luminárias, tapetes, churrasqueiras, camas infantis e cadeiras que “dançam” – peças que de tão ergométricas só faltam virar de cabeça para baixo.

Até os aquários apareceram na feira.

Tapetes com mosaícos em couro.

A vantagem é que a maioria das empresas também tem representantes das marcas à disposição do público.

Alguns stands dão vontade de brincar de “Um dia no museu” e ficar ali, quando todo mundo for embora para aproveitar o conforto que parecem oferecer alguns móveis, como o balanço de varanda ou as cozinhas.

Também é a oportunidade de conhecer preços, sem precisar sair pela cidade levantando orçamentos.

Na Decon, há empresas de móveis, de tintas, lojas especializadas em cortinas, em segurança residencial, comércio de refrigeração e grandes redes de construção.

“N aloja a gente percebe que o cliente, quanto melhor informado, mais rápido resolve as coisas. Ele já chega sabendo o que quer”, confirma o gerente comercial do Armazém Fornari, Carlos Brás Caetano.

Para obra, as novidades estão nos revestimentos. Grandes placas expõem pisos e material para revestir paredes feitas com sustentabilidade.

Torneiras para quem vai construir ou reformar.
Peças para fazer a diferença na construção.
Espaço para os noivos na Pernambucanas.

Restos de mármore, por exemplo, formam placas requintadas para casas de alto padrão, porque o preço não acompanha a linha “reaproveitamento”. Infelizmente, o que é reciclado, ainda é mais caro na maior parte das vezes, até quando é produto de entulho.

A estética da sustentabilidade também aparece em outros pontos da Decon, com móveis bacanas do Projeto Pau Brasil e mais comerciais da Wood.

Empresas de festas também estão na feira.
Geladeira a mil reais.

Detalhes - A feira abre a cabeça do consumidor comum que ainda pensa em casas tradicionais. A churrasqueira de alvenaria, por exemplo, aparece, mas também há a versão moderna, apresentada pela Panam Refrigerações.

Quem quer uma mesa de jantar comum descobre na Feira que pode comprar outra que se transforma em mesa de bilhar, sem parecer de grosseiro.

As arquitetas do escritório Divano montaram ambiente pequeno na Decon, mas levaram o amarelo o que para quem busca uma cor em casa pode ser o pulo do gato.

As Pernambucanas criaram espaço para os noivos, com cama, mesa e banho, eletrodomésticos e tudo que a rede vende para lista de casamento.

Depois de andanças e anotações, ainda dá para sentar na praça da alimentação, no jardim montado no centro do pavilhão ou comer no Yotedy, versão compacta do restaurante assinada pelo arquiteto Luiz Pedro Scalise.

A feira ocorre no Centro de Convenções Albano Franco, na avenida Mato Grosso, até o dia 22 de abril. A entrada é franca.

Bangalô chique do escritório de arquitetura.
Versão compacta do Yotedy.
O guarda-roupa infantil.
Cadeiras dançantes.
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