Arquitetura

Alternativa que já construiu cinema está entre soluções de mostra sustentável

Ângela Kempfer | 05/06/2012 17:04
Formas de alumínio da SF Formas. (Fotos: Minamar Júnior)
Formas de alumínio da SF Formas. (Fotos: Minamar Júnior)

Grandes formas de alumínio ficam no lugar da madeira e dos tijolos em construções apresentadas como modernas. Com o sistema, a estrutura de uma casa pode ser levantada em um dia. Os blocos de metal são preenchidos com concreto.

Apesar da matéria-prima não ser nada ecológica, a justificativa é que a construção usa o concreto, mas evita o consumo de madeira e tijolos. “E também é um material super reaproveitado. As formas são reutilizadas mil vezes e até depois de gastas, podem ser recicladas”, argumenta um dos representantes da empresa, Hedil Felício Júnior.

A SF Formas loca as estruturas de alumínio por R$ 1,60 o metro quadrado ao dia ou vende por R$ 850,00 o metro quadrado. Ainda não é viável para quem deseja construir apenas uma casa, porque a locação é feita por, no mínimo, seis meses.

A empresa garante que os módulos não limitam a estética dos projetos, até as escadas são feitas na base de formas. Entre os exemplos citados sobre a viabilidade dessa alternativa, os representantes da SF Formas citam o Cinemark construído em Campo Grande.

Apesar de pouco conhecida, esse tipo de estrutura, criada no Canadá, já tem representantes em Mato Grosso do Sul há 6 anos, mas 80% dos clientes são de fora do Estado. Só agora a empresa investe no mercado local, participando de feiras como a IV Mostra Sustentável, aberta hoje no espaço Golden Class.

Alunos da UFMS também apresentam um projeto diferente para construção, um aquecedor solar feito com garrafas pet, canos e caixinhas de leite. Com 500 garrafas é possível esquentar a água de uma caixa de 500 litros, mas apenas em dias ensolarados.

Apesar da restrição, a ideia já foi instalada em dois imóveis de Campo Grande, uma casa do bairro Moreninha II e no Centro de Recuperação de Dependentes Químicos. O custo de instalação varia de 800 a mil reais.

Os criadores do projeto lembram que a alternativa é boa justamente para regiões com maior incidência dos raios solares, como em Mato Grosso do Sul.

Aquecedor a base de garrafas pet.
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