Jogo Aberto

Testemunha de Moro some de Campo Grande

Ângela Kempfer, Fernanda Palheta e Leonardo Rocha | 29/06/2019 07:00
Nilton Aparecido Alves em foto publicada pela revista Veja. (Cristiano Mariz/VEJA)
Nilton Aparecido Alves em foto publicada pela revista Veja. (Cristiano Mariz/VEJA)

Tomou Doril – O contador Nilton Aparecido Alves, que tem escritório em Campo Grande, sumiu depois de ser citado em matéria da Revista Veja desta sexta-feira (28), como uma das testemunhas indicadas pelo ex-juiz Sérgio Moro ao procurador Deltan Dallagnol para subsidiar investigação da Lava Jato.

Fechado para balanço – A pessoa que atendeu à reportagem na casa dele, aqui na Capital, disse que o técnico em contabilidade está viajando. Já no edifício comercial onde ele mantém escritório, a informação na portaria foi: “Não estão atendendo hoje”. Para a Veja, o contador já havia dito que não falaria sobre o assunto. “Não sei por que meu nome está nessa história”, disse e completou que não daria mais declarações.

Eu voltei - O ex-senador Delcídio Amaral já acertou tudo para a transição do PTC para o PTB. Ele conversou com o presidente nacional dos trabalhistas, Roberto Jefferson, e deve assumir a liderança do Partido Trabalhista Brasileiro em Mato Grosso do Sul.

Candidato? - A intenção é voltar à vida pública com força, depois dos escândalos que o levaram à prisão em 2015. Por isso, já começou a fazer convites e firmar acordos por novas filiações ao PTB no Estado, de olho nas eleições municipais de 2020. O deputado estadual Neno Razuk, presidente regional do partido, tem defendido o nome de Delcídio para a prefeitura de Campo Grande.

Pior não fica - A ministra Damares Alves disse em Campo Grande que o Brasil vive o seu pior momento em relação ao cuidado das crianças. Para ela, fome é fichinha perto de outros problemas. "Antes a maior preocupação era a fome (crianças), agora nosso foco é nos abusos e até uso de drogas, a situação está bem pior, a família está desestruturada".

Apelos - Aproveitando o evento em MS, com presença de vários políticos, a ministra Damares Alves fez questão de pedir mais apoio e apresentação de emendas para ajudar os conselheiros tutelares. O primeiro pedido foi feito ao deputado federal Luiz Ovando (PSL). O segundo foi ao deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB). "Peça para Rose (Modesto) indicar a emenda para nossa área também", recomendou ao tucano.

Cabo eleitoral – Embora Reinaldo Azambuja (PSDB) não tenha participado da recepção à ministra Damares, foi lembrado pela representante do Governo Bolsonaro na visita a Campo Grande: ela mandou um abraço ao governador e disse que, em 2018, pediu votos ao tucano, já que estava no interior de Mato Grosso do Sul durante a eleição.

Laços de Família – Damares também lembrou da polêmica envolvendo o destino da Funai (Fundação Nacional do Índio), que ficará em seu ministério ou no da Justiça e Segurança Pública, de Sergio Moro. Segundo ela, não haverá disputa: “antes não sabia se ficava com a mamãe Damares ou o papai Moro. Agora, a guarda vai ser compartilhada, com responsabilidade dos dois”.

Bem nos trilhos - Foi lançado ontem o Programa de Renovação de Frota do Transporte Público Coletivo Urbano de Passageiros sobre Trilhos, batizado de Retrem. O orçamento é de R$ 1 bilhão em recursos do FGTS. A ideia é financiar a compra ou reforma de composições para transporte sobre trilhos, em todo o País.

Medo cresceu - Pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria mostra que o brasileiro está menos confiante em relação a arrumar emprego e com mais medo de se endividar. É a segunda queda consecutiva do indicador. Segundo o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor, o medo de desemprego registrou variação de 54,7 pontos para 56,4 pontos e o medo de endividamento passou de 49 para 51 pontos.

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