Jogo Aberto

Senadores querem que União banque gratuidade dos idosos

Adriel Mattos | 13/01/2022 06:00
Senador Nelsinho Trad encampou com o colega Alexandre Giordano pedido do presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Edvaldo Nogueira. (Foto: Divulgação)
Senador Nelsinho Trad encampou com o colega Alexandre Giordano pedido do presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Edvaldo Nogueira. (Foto: Divulgação)

A conta é deles – Enquanto Campo Grande debate subsídio às gratuidades no transporte público, outras cidades já avançaram nessa discussão. A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) pressionou e os senadores Alexandre Giordano (MDB-SP) e Nelsinho Trad (PSD-MS) apresentaram projeto de lei que cria o Pnami (Programa Nacional de Assistência à Mobilidade dos Idosos em Áreas Urbanas).

Fundo – Pelo texto, será criado um fundo federal, assim como nos estados e municípios, para custear a tarifa do público maior de 65 anos. Se o projeto virar lei, os entes federados têm cerca de seis meses para se adaptar.

No seu bolso – Nelsinho e Giordano citam na justificativa um levantamento do Ipea que aponta que que, em média, para cada R$ 1 do preço da passagem de ônibus, R$ 0,21 são destinados ao custeio dos benefícios tarifários em geral. “Segundo projeções de pesquisadores do Ipea para 2020, as gratuidades aos idosos, definidas pela legislação federal, correspondem a cerca de R$ 0,08 a 0,12 desse valor”, pontuaram.

Custo alto – Desde dezembro, prefeitos defendem que a União ajude a subsidiar as gratuidades, que são bancadas pela população em geral na tarifa. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), garante que o presidente Jair Bolsonaro é simpático à proposta. Rafael Greca (DEM), diretor de Cidades Inteligentes da FNP, ainda pediu que o “Congresso atue com lucidez”, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Modão – Entre a correria do trabalho e casa, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), encontrou tempo para ler um pouco. Ele revelou que está lendo “Os Pioneiros - A Origem da Música Sertaneja de Mato Grosso do Sul”, do jornalista e músico Rodrigo Teixeira. “Tem muita gente boa falando sobre música e poesia, confirmando a riqueza inigualável da arte e da cultura sul-mato-grossense”, publicou no Instagram.

Reforma – Enquanto a Assembleia Legislativa está em recesso, a reforma do prédio segue a todo vapor. O 1º secretário da Casa, deputado estadual José Roberto Teixeira, o Zé Teixeira (DEM), compartilhou nas redes sociais que o estacionamento recebeu as equipes. “Mais uma importante etapa na modernização da Assembleia: a reforma do estacionamento privativo da Casa de Leis”, comentou.

Assunto velho – Já não é de hoje que o nome da ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), vem sendo citado como vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. Nesta semana, vários veículos de imprensa nacionais voltaram a bater nessa tecla.

Ela sim – Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto defende nos bastidores a indicação de Tereza, como mostrou o jornal O Globo. Ele cita que a ministra é respeitada, tem traquejo político e agregaria mais por ser mulher.

Eu não – Porém, ela já descartou essa possibilidade mais de uma vez. “Vamos deixar claro: nunca o presidente conversou comigo sobre esse assunto”, disse em dezembro à uma emissora de rádio em Goiás. Tereza é cotada para se candidatar ao Senado em Mato Grosso do Sul.

Cada um por si – Com o governo do Estado descartando novas restrições, coube aos municípios definir medidas contra a nova onda de covid-19 e a epidemia de gripe. A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) diz que os prefeitos têm autonomia, o que fez os chefes dos Executivos de Ribas do Rio Pardo, Ponta Porã e Antônio João decretarem de toque de recolher a uso obrigatório de máscara.

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