Jogo Aberto

Reajuste dá muito pano pra manga

. | 22/05/2013 06:00

Assim é demais - A greve é um instrumento legítimo, mas tem limites. Os policiais civis, formados para cumprir a lei, ontem foram contra as regras e contra a população, bloqueando a BR-163 por uma hora e meia. A categoria acabou arrumarando alguns inimigos, os coitados dos motoristas que ficaram presos no engarrafamento de 16 quilômetros. 

Tudo ou nada - O boato de que o o governador André Puccinelli foi para Brasília em busca de reforço da Força Nacional deixou policiais militares preocupados. Com medo do apoio enfraquecer o aquartelamento, os PMs já providenciaram nova proposta para apresentar o governo e devem discutir às 13h em assembleia.

Animados - O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul vai gastar só com o buffet mais de 200 mil reais em 8 meses. Ontem o valor foi divulgado no Diário Oficial do Judiciário, para uso em 2013, a partir de maio. São quase 30 mil reais por mês em festinhas.

Merecido - Agora Campo Grande tem o Dia do Fotógrafo, homenagem justa a quem vive dia e noite registrando a cidade. Mas a comemoração vai ficar para o ano que vem, a data escolhida é 13 de fevereiro, segundo lei sancionada ontem pelo prefeito Alcides Bernal.

A mão no fogo - Bem, se depender da fama de cidadão honesto, a Santa Casa está em boas mãos sob comando de Wilson Telesco. No mínimo, confiáveis. Ninguém fala da competência administrativa, mas os colegas não têm dúvidas sobre a idoneidade do presidente da ABCG.

Que fome - Ontem, a votação do reajuste na Câmara Municipal foi muito mais longe do que as pessoas presentes esperavam e quando a sessão parecia finalmente acabar, o vereador Marcos Alex resolveu fazer discurso. Pediu 10 minutos e usou o tempo completamente, minuto por minuto, para eleogiar o prefeito e os índices de reajuste.

Dupla dinâmica - Inflamado, o vereador falou o quanto pode sobre os valores repassados pela prefeitura e teve o apoio do colega Zeca do PT, que não perdeu a oportunidade para falar mal do PMDB. Disse que os servidores esperaram 2 anos por aumento tão significativo,pela volta à "democracia".

Na defesa - Na hora, o peemedebista Paulo Siufi tomou as dores do ex-prefeito Nelsinho Trad e a briga começou com os mesmos ingrentes de sempre. "A gente só dá reajuste como pode", retrucou e já partiu para o ataque, questionando o ex-governador Zeca sobre os tempos de governo. "Em 8 anos, quais os reajustes que o senhor fez?"

Na rede - O assunto do reajuste deu muito pano para a manga. Paulo Pedra, por exemplo, apelou aos servidores que estavam na Câmara para que nenhuma das 4 emendas ao projeto de aumento fossem vetadas. Pediu para todos enviarem mensagens ao prefeito por facebook e "aproveitar que ele é antenado".

Emotivo - O governador André Puccinelli chorou na abertura da Semana da Indústria, na segunda-feira na Fiems. No mesmo dia em que recebeu um não das policias civil e militar e disse estar magoado com ambos, ele se emocionou a falar que MS não vai perder para São Paulo em questão de indústria, que é muito forte.

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